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Caixa quer
padronizar
os contratos
VIVALDO DE SOUSA
da Sucursal de Brasília
A Caixa Econômica Federal propôs ao Ministério da Fazenda e ao
Banco Central que todos os financiamentos do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) tenham
suas prestações corrigidas pelo
Plano de Comprometimento de
Renda, o PCR, cujo reajuste é feito
mensalmente pela TR.
A informação é da diretora da
CEF Isabel Pereira de Souza. Segundo ela, foi enviada apenas uma
proposta inicial para discussão.
Desde 93 o SFH opera com dois
tipos de contrato: o Plano de Equivalência Salarial por Categoria
Profissional (PES-CP) e o PCR. A
principal diferença entre eles é a
forma de reajuste das prestações.
Quem optou pelo PES tem sua
prestação corrigida anualmente
na maioria dos casos. A correção
deveria ser igual ao reajuste salarial concedido à categoria do mutuário. Como é difícil obter o índice de cada mutuário, a prestação é
corrigida pela variação da TR mais
3% de produtividade. No PCR o
reajuste é mensal, pela TR, mas
pode haver revisão quando a prestação compromete acima de 30%
da renda. Diferenças são acertadas
após a data-base ou por meio do
alongamento do prazo.
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