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BAMERINDUS
HSBC recusa abrir exceções
Bancários-acionistas
podem ir à Justiça
DEISE LEOBET
free-lance para a Agência Folha,
em Curitiba
Diretores do Sindicato dos Bancários reúnem-se hoje, em Curitiba,
para discutir a possibilidade de os
funcionários do HSBC Bamerindus que compraram ações do banco entrarem na Justiça para conseguir um tratamento diferenciado
em relação a outros acionistas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Pedro Eugênio Beneduzzi Leite, um
número ``expressivo'' de funcionários recebeu incentivos a partir
de 1990 para adquirir ações.
``Já fomos informados pela nova
diretoria de que os funcionários
não terão tratamento diferenciado'', disse Leite.
Na quarta-feira à tarde, ele participou de uma reunião com o diretor de Recursos Humanos do
HSBC Bamerindus, Maurice
Mourton, na qual também estavam presentes representantes de
outras entidades de bancários.
Dados do Sindicato dos Bancários apontam que o Bamerindus
possuía 66 mil acionistas minoritários e que uma boa parte das
ações está com funcionários.
De acordo com Leite, Mourton
afirmou durante a reunião que não
estão previstas demissões nos setores de baixo escalão do banco.
``Mas a situação ainda é muito
tensa no setor administrativo, onde estão sendo feitos os ajustes'',
disse o presidente do sindicato.
A assessoria do HSBC Bamerindus informou desconhecer a contratação do ``headhunter'' (caça-talentos) Bernet Entschev, de
Curitiba. O próprio Entschev negou ter sido procurado.
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