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São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Com alta de 1,13%, Bolsa sobe pelo 3º dia consecutivo e alcança o maior patamar desde 14 de janeiro

Bovespa retoma o nível dos 12 mil pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ibovespa fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo e alcançou o nível mais alto desde 14 de janeiro. O índice subiu ontem 1,13% e fechou aos 12.006 pontos.
Além da alta dos preços de ações, o volume de R$ 902,2 milhões, maior que a média dos últimos meses, foi comemorado pelos analistas. Segundo eles, o anúncio de que o saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa em março foi positivo em R$ 460 milhões deve direcionar os investidores domésticos para o mercado de capitais.
Pelo menos por enquanto, os operadores esperam que os próximos pregões devam apresentar volatilidade, mas com a continuidade da atual tendência de valorização das ações.
Para eles, as ações que podem sofrer as maiores alterações de preço são as que mais oscilaram nos últimos meses devido à valorização do dólar. Dessa forma, se a cotação da moeda continuar a cair, eles acreditam que as empresas exportadoras tendem a subir menos e as instituições com alto grau de endividamento em moeda estrangeira podem se valorizar mais rapidamente.
A maior incerteza por enquanto está nas ações das empresas do setor elétrico. Dos sete principais índices da Bovespa, o que agrega as elétricas é o único que por enquanto permanece com rentabilidade negativa em 2003.
Para os analistas, as dívidas dessas empresas e as incertezas referentes ao setor são os principais entraves para uma valorização das ações.

Juros
A divulgação ontem do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) fez aumentar a crença entre os investidores de que a Selic (taxa básica de juros) deva cair nos próximos meses. De acordo com a Fipe, a inflação no município de São Paulo em março foi de 0,67%, o mesmo patamar de julho do ano passado.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os juros dos contratos DI (juro interbancário) com vencimento em julho, os mais negociados, caíram 1,3%, de 26,36% para 26,02% ao ano. Os com vencimento em outubro fecharam em baixa de 2,4% em relação ao dia anterior.
(GEORGIA CARAPETKOV)


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