MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Os prejuízos causados no porto de Santos, litoral paulista, devido à greve dos fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) -deflagrada em fevereiro-, já chegam a US$ 50 milhões (R$ 108 milhões), segundo estimativa do Sindamar (Sindicato das Agências de Navegação do Estado de São Paulo).
Segundo o vice-presidente do sindicato, José Roque, os custos de um navio parado variam de US$ 40 mil a US$ 90 mil por dia. "Alguns armadores, para não incorrer em prejuízo maior, começaram a desviar os navios."
Ontem, 30 navios estavam em Santos aguardando atracação. Destes, 12 necessitavam de inspeção da Anvisa. As inspeções estão sendo feitas por meio de liminar. "Só há uma pessoa que atende os navios", disse o vice-presidente.
Wellington Rodrigues, do comando de greve em Santos, diz que seis dos 30 funcionários da Anvisa estão trabalhando. Dois deles fazem inspeção. "Estamos mantendo o serviço essencial."


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