|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Euro e ouro ganham força com
a fragilidade norte-americana
DA REDAÇÃO
O aumento do desemprego,
que expôs a fragilidade da recuperação econômica dos Estados
Unidos, fez o euro subir novamente ontem em comparação
com o dólar. No mercado de Londres, o euro encerrou o dia a US$
0,9139, a cotação mais alta desde o
início de outubro do ano passado.
Pela primeira vez desde o começo de novembro, a moeda ultrapassou a marca de US$ 0,91. Em
Nova York, a moeda utilizada por
12 países da União Européia foi
cotada a US$ 0,9168.
Além de atingir a pior cotação
dos últimos seis meses diante do
euro, o dólar caiu à mais baixa
marca em relação ao iene em dois
meses e teve o pior preço ante a libra também em seis meses.
Logo depois dos ataques terroristas de 11 de setembro, a moeda
norte-americana perdeu um pouco de seu valor, com investidores
procurando investimentos mais
seguros. Nos meses seguintes, o
dólar subiu, mas, agora, volta a
cair. A explicação seria a debilidade econômica dos EUA.
Para analistas do mercado financeiro, parte dos investidores
considera que a retomada dos
EUA será lenta, por isso estariam
procurando novos destinos para
suas aplicações. Mas a reação de
ontem teria sido exagerada, porque o aumento no desemprego,
por um lado, pode significar ganho de produtividade (e maiores
lucros) para as corporações.
Ouro dispara
Um investimento que vem chamando a atenção nos últimos dias
é o ouro. O metal chegou a ser cotado ontem no maior valor dos últimos dois anos, antes de fechar a
US$ 312,50 a onça.
Considerada uma aplicação segura, o ouro sai fortalecido com as
incertezas econômicas e a tensão
no Oriente Médio.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Riqueza americana: Desemprego nos EUA é o maior desde 94 Próximo Texto: Papéis da WorldCom caem 12% e atingem o pior nível da história Índice
|