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Lamy e Castillo criticam ação contra têxteis
DA REDAÇÃO
Os candidatos remanescentes a diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o francês Pascal Lamy e o
uruguaio Carlos Pérez del Castillo, disseram ontem ao jornal
britânico "Financial Times",
em entrevistas separadas, que
os Estados Unidos e a União
Européia não deveriam aplicar
restrições emergenciais às importações de produtos têxteis
chineses.
Os dois disseram ainda que
os países ocidentais tiveram
dez anos para se preparar para
o fim das quotas mundiais para
os produtos.
A França vem pedindo à UE
que aja rapidamente para limitar as importações chinesas,
mas Lamy disse: "Não é a lei da
selva. As regras da OMC foram
determinadas claramente".
"Por que alguns políticos não
estão reconhecendo esse fato?
Posso ver duas explicações: ou
a memória deles é muito curta
ou eles sabem perfeitamente e
estão fingindo estar surpresos,
o que francamente é um sinal
de hipocrisia", disse Lamy.
Castillo também disse que
era contrário a impor restrições às exportações chinesas.
Uma coalizão de 15 países em
desenvolvimento, incluindo
Bangladesh, Nepal e Camboja,
faz lobby no Congresso dos
EUA para que o país dê a eles
preferências tarifárias na importação de têxteis.
Esses países aumentaram sua
indústria têxtil durante a vigência das quotas e agora estão
perdendo espaço.
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