São Paulo, segunda, 4 de maio de 1998

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Movimento é fraco nos shoppings

da Reportagem Local

O Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, ainda não conseguiu estimular o comércio paulista.
O movimento de anteontem nos shoppings ficou abaixo do registrado em sábados anteriores, segundo a maioria dos lojistas.
O feriado de sexta-feira passada (Dia do Trabalho) e o fato de as pessoas receberem o salário até o quinto dia útil do mês são apontados pelos comerciantes como as causas principais para a calmaria dos consumidores.
"O feriado comprometeu as nossas vendas, e acredito que os filhos deixaram as compras para a véspera da data", diz Shirley Silva Pucini, gerente da Uny Couros do shopping West Plaza.
Iva Diniz, gerente da loja Gregory, no shopping Ibirapuera, diz que o movimento de sábado foi bom (a empresa não revela números), mas inferior ao registrado em finais de semana anteriores.
"A promoção do shopping deve elevar as vendas até o Dia das Mães", diz Iva. O Ibirapuera vai sortear o jipe Cherokee.
"As vendas estão boazinhas para um sábado depois de feriado", diz Ana Godinho Jardins, gerente da Jogê (loja de moda íntima) do shopping Iguatemi.
Segundo Ana, são poucos aqueles que já compraram presentes para as mães. "O shopping está cheio, o que mostra que as pessoas estão pesquisando preços antes de comprar", afirma.
Na Jogê, a previsão é que pijamas e camisolas, com preços ao redor de R$ 60, sejam os presentes mais procurados pelos filhos.
Na Uny Couro , do shopping West Plaza, a expectativa é que bolsas, com preço ao redor de R$ 70, sejam os campeões de vendas.
Na O Boticário do West Plaza, a expectativa é que os kits promocionais, com perfumes e colônias combinadas, sejam os mais vendidos. O kit "Lights", lançado para o Dia das Mães, custa R$ 33.
"Apostamos na semana que vem. Com o feriado, o movimento de sábado equivale ao de uma terça-feira", diz a vendedora Maria das Graças Silva, de O Boticário.

Viagens
E se o feriado tirou parte dos paulistanos da cidade, consumidores de outras cidades aproveitavam para fazer compras na capital. A psicóloga Lídia Massagardi, moradora de Cruzeiro (210 km a nordeste de São Paulo), aproveitou o sábado para escolher a jóia que dará à mãe no domingo.
"Gostei de um terço e devo parcelar a compra", afirma Lídia.
Outro exemplo é Rosângela de Almeida Lopez, de Rio Claro (175 km a noroeste da capital), que passeava no sábado no shopping West Plaza. "Estou olhando os preços e devo comprar o presente da minha mãe por aqui", diz.
(SUZANA BARELLI)



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