São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004

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PANORÂMICA

TRABALHO

Presidente da Volks diz que não renovará acordo que dê garantia de emprego
O presidente da Volkswagen do Brasil, Hans-Christian Maergner, disse ao jornal alemão "Handelsblatt" que não renovará os acordos de garantia de emprego no país. No ano passado, por exemplo, a montadora precisava enxugar um excedente de 3.933 funcionários nas fábricas de São Bernardo e Taubaté.
No entanto, a empresa não pôde demitir nenhum excedente, pois havia negociado acordos de garantia de emprego até novembro de 2006 em São Bernardo e fevereiro deste ano em Taubaté.
"Eu não me permito criticar o trabalho de meus antecessores. Eu tenho que viver com essa situação, da maneira como ela é. Mas uma coisa está certa: garantia de emprego não haverá mais. Só sobre o meu cadáver", disse Maergner ao "Handelsblatt".
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, negociar garantia de emprego não é uma questão de gostar ou não. "Negociar é uma questão de necessidade e circunstância. Eu não gosto de banco de horas, mas às vezes tenho de negociar banco de horas para preservar empregos", disse Feijóo. (DA FOLHA ONLINE)


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