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Aumento do produto chega a 13% em SP
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
As mudanças feitas pelo governo federal na tributação das contribuições sociais no setor de
combustíveis serviram de justificativa para alguns postos de São
Paulo reajustarem seus preços.
O aumento chegou a 13% em
um posto da zona sul da cidade,
onde o preço do litro da gasolina
subiu de R$ 1,149 para R$ 1,299.
Dos 17 postos ouvidos pela Folha, 8 aumentaram seus preços no
último fim-de-semana.
O gerente do Auto Posto 14 Bis,
Alberto Mente, diz que apenas repassou o aumento de 4% que encontrou no preço da gasolina da
distribuidora com a qual trabalha.
"O combustível que recebemos
no último domingo veio com esse
aumento. Eles disseram que é para compensar o impacto da mudança na arrecadação." O preço
do litro da gasolina no posto subiu de R$ 1,249 para R$ 1,299.
Na última semana, o governo
passou às refinarias a obrigação
de recolher o PIS (Plano de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social), que antes era
atribuição das distribuidoras e
dos postos de combustíveis.
O diretor do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis), Alisio
Mendes Vaz, diz que deveria haver aumento apenas nos postos
que não pagavam o PIS e a Cofins
amparados por liminares.
Na região central, alguns postos
elevaram o preço da gasolina
mesmo quando o combustível comercializado ainda era do estoque -foi adquirido antes dos
possíveis aumentos feitos pelas
distribuidoras.
Camilo José de Oliveira, gerente
do posto Petrocon, onde o preço
da gasolina subiu no fim-de-semana de R$ 1,199 para R$ 1,299,
diz acreditar que o mercado ainda
vai alterar bastante os seus preços.
O dono do posto Maxicar, Flávio Farkouh, que manteve o preço
do litro da gasolina em R$ 1,369,
diz que as mudanças são positivas
e devem inibir a sonegação.
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