São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2000


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Aumento do produto chega a 13% em SP

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

As mudanças feitas pelo governo federal na tributação das contribuições sociais no setor de combustíveis serviram de justificativa para alguns postos de São Paulo reajustarem seus preços.
O aumento chegou a 13% em um posto da zona sul da cidade, onde o preço do litro da gasolina subiu de R$ 1,149 para R$ 1,299.
Dos 17 postos ouvidos pela Folha, 8 aumentaram seus preços no último fim-de-semana.
O gerente do Auto Posto 14 Bis, Alberto Mente, diz que apenas repassou o aumento de 4% que encontrou no preço da gasolina da distribuidora com a qual trabalha.
"O combustível que recebemos no último domingo veio com esse aumento. Eles disseram que é para compensar o impacto da mudança na arrecadação." O preço do litro da gasolina no posto subiu de R$ 1,249 para R$ 1,299.
Na última semana, o governo passou às refinarias a obrigação de recolher o PIS (Plano de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que antes era atribuição das distribuidoras e dos postos de combustíveis.
O diretor do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis), Alisio Mendes Vaz, diz que deveria haver aumento apenas nos postos que não pagavam o PIS e a Cofins amparados por liminares.
Na região central, alguns postos elevaram o preço da gasolina mesmo quando o combustível comercializado ainda era do estoque -foi adquirido antes dos possíveis aumentos feitos pelas distribuidoras.
Camilo José de Oliveira, gerente do posto Petrocon, onde o preço da gasolina subiu no fim-de-semana de R$ 1,199 para R$ 1,299, diz acreditar que o mercado ainda vai alterar bastante os seus preços.
O dono do posto Maxicar, Flávio Farkouh, que manteve o preço do litro da gasolina em R$ 1,369, diz que as mudanças são positivas e devem inibir a sonegação.


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