São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2003 |
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Queda dos "in natura" Os preços dos alimentos "in natura" continuam em queda em São Paulo. Segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em junho, a queda foi de 6,12%, contra 4,91% em maio. As principais quedas foram a do tomate (-26,5%) e a do feijão (-9,11%). Semestre em alta Apesar da queda no mês passado, os produtos "in natura" acumulam alta de 3,58% no primeiro semestre deste ano, segundo a Fipe. Em 12 meses, os preços subiram 8,72%. Desde o início do Plano Real, em julho de 1994, os alimentos "in natura" acumulam alta de 104,33%, contra uma inflação acumulada de 132,05% no mesmo período. Sêmen tipo exportação A África do Sul, país no qual o pecuarista e presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Fábio Zurita, comprou ainda em forma de embrião o touro simental Optimal, é um dos primeiros a importar o sêmen do próprio reprodutor. O negócio foi fechado por uma empresa canadense de genética, que possui sêmen de Optimal, animal que vale US$ 1 milhão, no seu estoque. Tecnologia transgênica De acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp, o Estado de São Paulo pode economizar cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano com a introdução da biotecnologia na agricultura. O laboratório, dirigido pelo pesquisador Marcelo Menossi, estuda formas de aumentar a produção da cana-de-açúcar e reduzir o ataque de pragas do café. À espera da safrinha O mercado do milho está de olho no andamento da safrinha, que vem com indicadores recordes de volume e de produtividade. Segundo a consultoria Brandalizze, nas próximas quatro a seis semanas, deverá ocorrer excesso de oferta de cerca de 8 milhões de toneladas. Colheita a todo o vapor A colheita da safra do café conillon 2003/04 foi alavancada em junho em todas as regiões produtoras do país. Segundo o Cepea, mais de 60% da área já foi colhida no Espírito Santo -maior Estado produtor do conillon. Mercado fraco Segundo o Cepea, os produtores, em grande parte insatisfeitos com os atuais preços, aguardam uma valorização do produto para intensificarem as vendas. Outro fator que contribui para a calmaria do mercado é a queda da demanda. Os exportadores alegam que a procura pelo produto brasileiro recuou no mercado internacional devido aos preços mais competitivos de outras origens, como os do Vietnã. Queda-de-braço O Ministério da Agricultura ameaça suspender as exportações de carne bovina. "Após o dia 15, suspenderemos as exportações, caso os frigoríficos não estejam cumprindo a determinação de abater e exportar para a União Européia só carne de animais rastreados há pelo menos 40 dias", disse o secretário-executivo do ministério, José Amauri Dimarzio, na abertura do 8º Encontro Nacional do Novilho Precoce. E-mail: akianek@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: BC muda regras e dólar tem pequena alta Próximo Texto: Águia abatida: EUA têm maior desemprego desde 1994 Índice |
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