São Paulo, quarta-feira, 04 de julho de 2007

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Jantar atrai Sarkozy e outros líderes da União Européia

DO ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

Bem que o ministro Celso Amorim diz que "Portugal é, sempre foi e continuará a ser um parceiro especial do Brasil".
O governo português, que assumiu domingo a presidência rotativa da União Européia, preparou de fato com especial carinho a "cimeira" de hoje com o Brasil, a ponto de conseguir atrair para o jantar que a encerra alguns dos líderes europeus de maior apelo midiático do momento.
Entre eles, o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, apesar de o governo português ter com ele uma divergência sobre um tema que é relevante para a Europa: a negociação com a Turquia para que ela faça parte da União Européia em algum momento futuro.
Sarkozy já disse, uma e outra vez, que a Turquia não cabe na Europa. José Sócrates, o primeiro-ministro português, acha exatamente o contrário.
Além de Sarkozy, estão anunciadas as presenças, entre outros, do espanhol José Luis Rodríguez Zapatero e do italiano Romano Prodi, bem como a do esloveno Janez Jansa, que presidirá a União Européia no primeiro semestre de 2008.
O que é exatamente uma "parceria estratégica"? Responde José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Européia, o braço executivo do conglomerado de 27 países europeus: "Parceria estratégica significa encarar um ao outro como parceiros globais e elevar o nível de nossa cooperação em áreas de interesse comum. Ao aumentar nossos esforços conjuntos com o Brasil, podemos fazer a diferença nos debates globais sobre, por exemplo, o combate à pobreza e sobre mudança climática".
Reforça Benita Ferrero Waldner, a comissária européia para assuntos externos: "Esse novo capítulo em nossa relação nos permitirá fazer deslanchar todo o seu pleno potencial para o benefício das sociedades européia e brasileira".
A "cimeira" de hoje tem um desdobramento amanhã, em Bruxelas: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o orador principal de um seminário internacional sobre biocombustíveis, tema que se tornou de longe o favorito do governante brasileiro. (CR)


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