São Paulo, sexta, 4 de setembro de 1998

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Mercado do Chile tem recuo de 3,39%

das agências internacionais

A Bolsa chilena sofreu nova queda de 3,39% ontem, seguindo a tendência de baixa registrada ontem nos mercados latino-americanos.
Ações de empresas como as estatais de energia e de telecomunicações puxaram para baixo o principal índice do mercado acionário, que chegou ao seu pior nível em quase cinco anos.
A Bolsa chilena caiu depois do anúncio de rebaixamento do Brasil e da Venezuela pela agência internacional de avaliação de risco de crédito Moody's Investors Service. Investidores no Chile temiam ontem que outros países latino-americanos fossem também rebaixados. A agência, no entanto, não fez referência ao Chile em sua avaliação.
Analistas disseram ontem que a Bolsa chilena deve continuar instável. As perdas acumuladas este ano no mercado acionário local chegam a 39%.
As metas estabelecidas pelo governo de chegar a uma inflação de 4,3% e de ter um crescimento de 3,8% no próximo ano foram consideradas "mais realistas a longo prazo".
A princípio, o governo chileno havia estimado um incremento de 5% em 1999. Analistas disseram que é impossível que o país continue crescendo a um ritmo de 7% ao ano.




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