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Mercado do Chile tem recuo de 3,39%
das agências internacionais
A Bolsa chilena sofreu nova
queda de 3,39% ontem, seguindo a tendência de baixa registrada ontem nos mercados latino-americanos.
Ações de empresas como as
estatais de energia e de telecomunicações puxaram para baixo o principal índice do mercado acionário, que chegou ao seu
pior nível em quase cinco anos.
A Bolsa chilena caiu depois do
anúncio de rebaixamento do
Brasil e da Venezuela pela agência internacional de avaliação de
risco de crédito Moody's Investors Service. Investidores no
Chile temiam ontem que outros
países latino-americanos fossem também rebaixados. A
agência, no entanto, não fez referência ao Chile em sua avaliação.
Analistas disseram ontem que
a Bolsa chilena deve continuar
instável. As perdas acumuladas
este ano no mercado acionário
local chegam a 39%.
As metas estabelecidas pelo
governo de chegar a uma inflação de 4,3% e de ter um crescimento de 3,8% no próximo ano
foram consideradas "mais realistas a longo prazo".
A princípio, o governo chileno
havia estimado um incremento
de 5% em 1999. Analistas disseram que é impossível que o país
continue crescendo a um ritmo
de 7% ao ano.
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