DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O abastecimento de gás GLP no Paraná está em situação de pré-racionamento, segundo o presidente do Sinregas (sindicato dos revendedores do produto) do Paraná, Stelios Chomatas. "Já estamos em racionamento, ou quase", afirmou ele ontem.
Ele não soube precisar o volume consumido pelo mercado paranaense, mas disse o corte aplicado pela Petrobras representa 100 toneladas a menos de gás por dia útil.
O dirigente da entidade disse que os primeiros a sofrer com uma possível falta do gás de cozinha serão os consumidores de baixa renda. Nesse segmento, os preços estão mais baixos em função da intervenção do governo federal no preço do botijão de 13 kg.
Com a redução da oferta, "as revendedoras vão acabar privilegiando os canais (de consumo) mais rentáveis", disse Chomatas.

Corte de 25%
Sete das oito distribuidoras de gás GLP concentradas no pool de Araucária, tiveram, desde a última segunda-feira, um corte de 25% nos repasses diários de gás da Repar (Refinaria Getúlio Vargas). Na oitava, o corte foi de 30%.
Chomatas disse que não há como prever quanto duram os estoques. "Nosso corte foi brutal". As distribuidoras recebem gás por bombeamento diário da Repar.
As revendedoras reduziram a jornada de trabalho para meio expediente, em função do corte nas cotas diárias.


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