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BANCOS
Negócio, que inclui a financeira Losango, pode chegar a US$ 700 milhões
HSBC deve comprar filial do Lloyds
DA REDAÇÃO
O banco britânico HSBC, segunda maior instituição financeira do planeta, deverá ser o comprador da filial brasileira do também britânico Lloyds. O valor do
negócio chegaria a US$ 700 milhões, de acordo com a agência de
notícias Reuters, que cita como
fonte uma pessoa familiar às conversas entre as instituições.
Já o "Financial Times", que publica em sua edição de final de semana uma reportagem sobre o
assunto, afirma que o negócio envolvendo as instituições financeiras ficaria entre US$ 330 milhões e
US$ 660 milhões. A transação envolve também a financeira Losango, que pertence ao Lloyds.
O anúncio do negócio está previsto para acontecer nas próximas
semanas. Ontem, o Bradesco, que
também estava interessado no
Lloyds, admitiu que não deverá
conseguir fechar a transação e sugeriu que outro banco britânico
-no caso, o HSBC- venceria a
disputa pela aquisição.
Já o Itaú, segundo especulações
do mercado, ainda manteria a expectativa de fechar um acordo de
última hora, caso as negociações
entre o HSBC e o Lloyds não se
concretizem. O HSBC, o Lloyds e
o Itaú não quiseram comentar o
assunto.
O Lloyds, que foi a a primeira
instituição financeira estrangeira
a ter filial no Brasil, atua hoje no
país como banco de investimento,
mas, principalmente, no setor de
crédito, com a financeira Losango, comprada em 1997.
Em seu site oficial, o grupo Losango diz ser a maior operação de
varejo do grupo Lloyds fora do
Reino Unido. A financeira tem sede no Rio de Janeiro e possui 111
filiais, com um total de 2.500 funcionários no país.
Novo foco
O Lloyds é hoje o quinto maior
banco do Reino Unido e seu novo
presidente, Eric Daniels, planeja
focar os negócios da instituição
no mercado britânico. Recentemente, a instituição financeira
vendeu uma administradora de
fundos e investimentos na França
para o grupo suíço UBS.
Daniel deverá anunciar as novas
estratégias do banco na próxima
segunda-feira.
De acordo com o "Financial Times", a venda dos ativos do
Lloyds já era esperada. Ainda que
os negócios no Brasil sejam considerados rentáveis, eles são considerados de baixa escala para justificar a permanência da instituição
financeira no país.
Colaborou a Folha Online
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