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Loja e fabricante perdem margem
DA REPORTAGEM LOCAL
Varejo e indústria perderam
margem de lucro nos últimos
anos. Os atuais desentendimentos
-em torno das novas tabelas de
reajustes de preço para o final do
ano- são um reflexo da disputa
por essa margem. Ninguém quer
perder mais um centavo sequer.
Levantamento da Economática,
com base nos dados dos balanços
das empresas, mostra como foi a
perda. O grupo Pão de Açúcar,
por exemplo, tinha uma margem
líquida de 3,8% em 30 junho de
2001. Porém, em 30 junho de
2002, a taxa estava em 3,1%.
A Guararapes (Riachuelo) passou de uma margem de 8% para
6,7% no mesmo período.
No caso dos fabricantes, as reduções se repetem. Mas o tombo
foi mais forte. A Sadia apresentava uma margem de 6,9% em junho de 2001. Meses depois, em
dezembro, a taxa era de 5,6%. Em
meados deste ano, caiu para 4,2%.
Uma queda de mais de dois pontos percentuais em um ano.
Em outro setor, de eletroeletrônico, a perda também foi verificada. A Itautec Philco trabalhava
com margem de 5,2% em junho
de 1995. Em meados deste ano, o
número estava em 2,1%.
Na média, as indústrias analisadas operam hoje com margem de
2% a 5%. Nas redes, as margens
são de 3% a 6%.
(AM)
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