São Paulo, segunda-feira, 04 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Loja e fabricante perdem margem

DA REPORTAGEM LOCAL

Varejo e indústria perderam margem de lucro nos últimos anos. Os atuais desentendimentos -em torno das novas tabelas de reajustes de preço para o final do ano- são um reflexo da disputa por essa margem. Ninguém quer perder mais um centavo sequer.
Levantamento da Economática, com base nos dados dos balanços das empresas, mostra como foi a perda. O grupo Pão de Açúcar, por exemplo, tinha uma margem líquida de 3,8% em 30 junho de 2001. Porém, em 30 junho de 2002, a taxa estava em 3,1%.
A Guararapes (Riachuelo) passou de uma margem de 8% para 6,7% no mesmo período.
No caso dos fabricantes, as reduções se repetem. Mas o tombo foi mais forte. A Sadia apresentava uma margem de 6,9% em junho de 2001. Meses depois, em dezembro, a taxa era de 5,6%. Em meados deste ano, caiu para 4,2%. Uma queda de mais de dois pontos percentuais em um ano.
Em outro setor, de eletroeletrônico, a perda também foi verificada. A Itautec Philco trabalhava com margem de 5,2% em junho de 1995. Em meados deste ano, o número estava em 2,1%.
Na média, as indústrias analisadas operam hoje com margem de 2% a 5%. Nas redes, as margens são de 3% a 6%. (AM)


Texto Anterior: Gasolina já está mais cara nos postos
Próximo Texto: Opinião econômica: Do medo à esperança
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.