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Produtividade nos EUA tem maior alta em 20 anos
DA REDAÇÃO
A produtividade dos trabalhadores norte-americanos no terceiro trimestre teve a maior alta nos últimos
20 anos. Segundo o Departamento do Trabalho, a produtividade não-agrícola
cresceu a uma taxa anualizada de 9,4% no período.
O aumento superou a estimativa preliminar do governo, de 8,1%, e de analistas, de
9,2%. No segundo trimestre,
a alta havia sido de 7%.
Influenciada pelo dado, a
Nasdaq (índice da Bolsa que
reúne ações de empresas de
tecnologia) chegou a ultrapassar a barreira de 2.000
pontos pela primeira vez
desde janeiro de 2002. Mas
caiu no fim do dia e fechou
aos 1.960 pontos.
Segundo analistas, a alta
contínua da produtividade
permitirá às empresas manter elevado o faturamento e,
consequentemente, o nível
de investimentos.
O ganho na produção teve
relação com o número de
horas trabalhadas, que teve
o maior aumento em três
anos, 0,8 ponto percentual.
Em outro sinal de expansão, o setor de serviços cresceu em novembro pelo oitavo mês consecutivo, embora
o ritmo tenha diminuído. O
ISM (Instituto de Gerenciamento de Oferta, na sigla em
inglês) divulgou que o índice
de atividade no setor ficou
em 60,1 pontos em novembro, ante 64,7 em outubro.
Segundo a metodologia,
índice acima dos 50 pontos
representa expansão na atividade, abaixo, retração.
O dado mais positivo, porém, foi o índice de emprego
no setor, que cresceu pelo segundo mês seguido e registrou 54,9 pontos, o maior nível desde março de 2000.
O mercado de trabalho é o
segmento da economia norte-americana que mais tem
demorado a apresentar indícios de expansão neste ano.
Em novembro, o índice de
emprego no setor industrial
ficou acima dos 50 pontos,
representando contratação,
pela primeira vez após 37
meses. Já o índice de atividade do setor tem mostrado
expansão desde julho.
Com agências internacionais
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