São Paulo, quarta-feira, 05 de março de 2003 |
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PAINEL S.A. Cofre paulista... O Estado de São Paulo obteve R$ 37,25 bilhões em ICMS, em 2002, e continua o líder no ranking de arrecadação de ICMS feito pelo BID, com base em dados do Ministério da Fazenda. O valor equivale a 36,1% da arrecadação de R$ 103,05 bilhões de ICMS no país. Em 1997, a participação paulista era de 39,4%. ...e carioca O Estado do Rio não ultrapassou os R$ 10,40 bilhões, em 2002, mas esse número significou a conquista do segundo lugar no ranking do BID, com uma participação de 10,1% do total e um aumento de 98,68% em sua receita, em relação a 1997. Isso em meio a todas as denúncias de corrupção no setor. Eficácia Quem perdeu posição foi Minas Gerais, que caiu para o terceiro lugar no ranking de ICMS. O BID financia parcialmente, desde 1997, com R$ 500 milhões, o Pnafe (Programa de Apoio à Administração Fiscal). Sem folia Nem mesmo o Carnaval salvou as vendas do comércio atacadista de tecidos e armarinhos do Estado de São Paulo. O mês de fevereiro registrou queda de 4% em relação a janeiro, segundo o sindicato do setor. Cena carioca Depois de 40 dias de férias no Camboja, Armando Strozemberg (agência Contemporânea) desembarcou no Rio, no sábado de Carnaval. Ao ver uma tropa do Exército em Ipanema, fez o comentário: "Que fantasia original, em qual escola será que irão desfilar?" Depois, descobriu que não se tratava de brincadeira. Em alta O Finame Leasing (financiamentos para máquinas por leasing) cresceu 43,09% em 2002, segundo a Abel (associação de empresas de leasing). Em quatro anos, o aumento foi de 280%. Vale que vale Roger Agnelli (Vale do Rio Doce) ficou tão animado com o resultado do Carnaval que fez novo convite a Joãosinho Trinta. O carnavalesco, responsável pela Grande Rio com o enredo "O Nosso Brasil que Vale", patrocinado pela mineradora, deverá cuidar da festa de fim de ano "O Natal que Vale". Dinheiro de plástico O mercado de cartões de crédito, débito, pagamento e serviços cresceu 20% em 2002, segundo a organização da Cards 2003. O evento do setor, que acontece em abril, em São Paulo, deve ajudar para que o o número de plásticos no país chegue a 180 milhões neste ano. Corte nos juros As compras parceladas em oito vezes dobraram de participação na Arapuã: passaram de 15% para 30% do total das operações. A justificativa: redução de 0,8 ponto percentual na taxa de juros nesse tipo de venda. Ambicioso O Senac de São Paulo acaba de selecionar 500 organizações de base comunitária para o seu programa de capacitação de gestores. A estimativa é beneficiar 350 mil pessoas e movimentar, ao ano, R$ 45 milhões. Fatia maior O Icex (Instituto de Comércio Exterior da Espanha) começa uma série de atividades para aumentar os negócios com o Brasil. Em 2002, o país exportou para lá mais de 1,02 bilhão. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Para inglês ver
O Brasil continua a adotar
uma política de comércio exterior apenas para agradar a organismos internacionais e analistas econômicos, avalia José Roberto Cunha, do Corecon-SP.
Durante todo o governo passado, as preocupações com as exportações só existiram para demonstrar uma boa performance
na contas externas, de forma
improvisada, sem fazer parte de
um plano estratégico. "O presidente FHC nunca conseguiu
tornar o comércio exterior mais
importante do que a inflação",
diz. Com o novo governo, até o
momento, o comportamento
não tem sido diferente. "Com a
interdependência dos países, as
vendas externas são fundamentais não só para a balança comercial, mas para a sobrevivência de nossas empresas." |
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