São Paulo, sexta-feira, 05 de março de 2004

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Presidente pede apoio a Schröder e Chirac com FMI

RICARDO WESTIN
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Tentando obter apoio internacional à sua ofensiva para mudar as regras dos acordos com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem à tarde para o presidente da França, Jacques Chirac, e para o primeiro-ministro da Alemanha, Gerhard Schröder. Os dois, segundo Lula, mostraram-se simpáticos às pretensões brasileiras.
O Brasil quer que o dinheiro público aplicado em infra-estrutura deixe de ser contabilizado pelo FMI como despesa e seja visto como investimento. Outro plano de Lula é a criação de uma espécie de seguro para que os países da América Latina protejam suas políticas econômicas de crises em outras partes do mundo.
Lula deu início a essa ofensiva na terça-feira, quando ligou para o presidente dos EUA, George W. Bush, e para o presidente do governo espanhol, José María Aznar, para expor os mesmos planos. Lula ainda quer falar com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
Para convencê-los, argumentou que "o crescimento econômico é o principal fator de paz" na América Latina e que países da região já realizaram "rigoroso ajuste macroeconômico".


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