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Presidente pede apoio a Schröder e Chirac com FMI
RICARDO WESTIN
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
Tentando obter apoio internacional à sua ofensiva para
mudar as regras dos acordos
com o FMI (Fundo Monetário
Internacional), o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem à tarde para o presidente da França, Jacques Chirac, e para o primeiro-ministro
da Alemanha, Gerhard Schröder. Os dois, segundo Lula,
mostraram-se simpáticos às
pretensões brasileiras.
O Brasil quer que o dinheiro
público aplicado em infra-estrutura deixe de ser contabilizado pelo FMI como despesa e
seja visto como investimento.
Outro plano de Lula é a criação
de uma espécie de seguro para
que os países da América Latina protejam suas políticas econômicas de crises em outras
partes do mundo.
Lula deu início a essa ofensiva na terça-feira, quando ligou
para o presidente dos EUA,
George W. Bush, e para o presidente do governo espanhol, José María Aznar, para expor os
mesmos planos. Lula ainda
quer falar com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
Para convencê-los, argumentou que "o crescimento econômico é o principal fator de paz"
na América Latina e que países
da região já realizaram "rigoroso ajuste macroeconômico".
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