São Paulo, sábado, 05 de março de 2005

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OUTRO LADO

Central diz não apoiar tudo o que o governo faz

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário-geral da CUT, João Felício, diz que lamenta a saída do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) da central e que é preciso entender que a CUT representa o interesse de todos os trabalhadores e não pode estar subordinada à pauta de uma só categoria.
"É necessário esclarecer que essa decisão é do Andes, sindicato nacional, mas muitas associações regionais de docentes não vão acompanhar essa desfiliação." Ele afirma que a central mantém a mesma forma de atuar desde que foi fundada em 1983. "O funcionamento interno continua o mesmo. Os debates ocorrem em plenárias e as decisões são tomadas por meio do voto. Isso é democracia. Não há cerceamento a sindicatos."
Em relação à reforma da Previdência, diz que a CUT discordou de vários pontos do projeto e que aceita apenas fundos de pensão públicos para a aposentadoria dos servidores.
Para ele, o fato de a CUT ter ajudado e eleger o presidente Lula não significa que ela concorde com as posições do governo. "Fizemos a marcha do salário mínimo, não concordamos com as decisões sobre juros e superávit primário. Nem o PT nem o governo mandam na CUT." (CR)

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