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Vaga feminina tem custo baixo, diz OIT
DA FOLHA ONLINE
Uma pesquisa da OIT (Organização Internacional do Trabalho)
derruba dois mitos relacionados à
participação das mulheres no
mercado de trabalho.
O primeiro deles diz respeito ao
custo da trabalhadora ao empregador. Por ela ter direito a benefícios como o salário-maternidade,
essa vaga seria mais cara, o que,
em tese, pode ser usado para justificar as diferenças salariais entre
homens e mulheres -elas recebem cerca de 30% menos.
Laís Abramo, do escritório da
OIT no Brasil, explica que essa desigualdade salarial não se justifica,
ao menos nos cinco países -Argentina, Brasil, Chile, México e
Uruguai- em que a pesquisa foi
realizada. "Não está baseada em
estatísticas", diz.
Os custos relacionados ao valor
gasto em um posto de trabalho
ocupado por uma mulher, de
acordo com a OIT, representam
na média 2% da remuneração
bruta mensal. No Brasil, a relação
é ainda menor, de 1,2%.
Isso porque o salário-maternidade é pago pelo sistema de seguridade social nesses países -apenas no Chile ele é pago por meio
de um fundo público-, e não pelo empregador.
O gasto efetivo das empresas fica por conta do auxílio-creche e
do direito à amamentação.
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