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Outro lado
"Festa não afeta fiscalização", diz delegado
DA REPORTAGEM LOCAL
O delegado-adjunto da
Deinf (Delegacia Especial de
Instituições Financeiras),
Flávio Augusto Huttner Borges, afirma que a festa de final de ano dos servidores da
Receita Federal foi organizada por uma comissão de funcionários sem nenhum envolvimento da administração da superintendência da
entidade em São Paulo.
"Não foi a administração
que foi buscar patrocínio",
diz. "[A contribuição do Unibanco e de outras entidades]
não demove em um centímetro qualquer cobrança que eu
tenha de fazer."
Sobre o fato de funcionários do Unibanco terem ido
ao prédio da Deinf, Borges
afirma que vários bancos
abordam diretamente os servidores para oferecer serviços. "Eles [do Unibanco] foram [ao prédio] como já foram pessoas de outros bancos. No caso da área federal,
essa abordagem é feita diretamente com o funcionário.
O contato não foi feito com o
pessoal da área de impostos
[auditores que fiscalizam os
bancos e empresas]."
Luiz Fuchs, presidente do
Unafisco São Paulo, informa
que a entidade doou R$
6.000 para a festa, mas que
não participou da organização do evento. "A entidade
costuma colaborar para
eventos da categoria."
Pedro Sanchez, que presidia a Apafisp (Associação
Paulista dos Auditores Fiscais da Receita Federal do
Brasil) até dezembro, diz que
a entidade colaborou com
cerca de R$ 12 mil e que recebeu outros R$ 8.000 do Banco do Brasil para o evento.
O Sindireceita (Sindicato
Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal
do Brasil) informa que não
fez doação nem participou
de jantar da Receita.
O Esporte Clube Sírio afirma que não está autorizado a
dar detalhes de festas feitas
por terceiros.
(CR e FF)
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