|
São Paulo, sábado, 05 de abril de 2003
 |
 |
|
Texto Anterior | Índice
O VAIVÉM DAS COMMODITIES De olho nas frutas O Brasil quer aumentar em 112% as exportações de frutas no biênio 2003/4. As receitas subiriam para US$ 512 milhões. O país produz 36,4 milhões de toneladas de frutas e é o terceiro maior produtor mundial, atrás da China e da Índia. As exportações atuais são de 669 mil toneladas, com receita de US$ 241 milhões. Vem crescendo Nos últimos quatro anos, as exportações de frutas cresceram 127%. Os produtos têm tomado o caminho da Europa, que fica com 70% das exportações brasileiras. Para incrementar ainda mais essas vendas, o "Brazilian Fruit", com a coordenação do Ibraf (Instituto Brasileiro de Frutas) e da Apex, será apresentado no dia 14, na Secretaria de Estado da Agricultura, em São Paulo. Mais exportações As exportações totais de carnes atingiram US$ 257 milhões em março, com alta de 10,6% sobre fevereiro. Já as exportações de carne bovina "in natura" subiram 18,8% e devem crescer pelo menos 10% neste ano devido à abertura do mercado asiático, diz José Olavo Mendes, da ABCZ. Cancelamento A BM&F interromperá a divulgação dos preços de referência do mercado à vista de açúcar, algodão em pluma, soja e milho a partir de julho. Mantém a divulgação dos preços do boi e do bezerro. Sem interrupção Esses índices de preços foram criados para desenvolver o mercado físico agrícola e dar suporte ao mercado futuro. A BM&F diz, no entanto, que eles não deram os resultados esperados na geração de liquidez do mercado futuro. O Cepea, responsável pela coleta, diz que vai continuar a divulgá-los. Milho no Paraná Tanto o consumo como as exportações de milho vão crescer neste ano no Paraná. Da produção de 12 milhões de toneladas prevista para este ano, 7,5 milhões serão consumidos no Estado, diz Vera Zardo, do Deral. As saídas para outros Estados somarão 1,5 milhão de toneladas e as exportações devem subir para 2,5 milhões de toneladas. Queda no arroz A safra brasileira de arroz poderá fechar abaixo de 11 milhões de toneladas, diz o analista Vlamir Brandalizze, de Curitiba. Se essa previsão for confirmada, a produção fica abaixo dos 11,1 milhões de toneladas previstos pela Conab. O mercado prevê entre 10,5 milhões e 10,7 milhões de toneladas. Preços sobem Esse cenário poderá mostrar um aperto no segundo semestre, diz Brandalizze. Os compradores já começam a se movimentar para garantir o abastecimento. Pesquisa de preços da Folha indicou alta de 4% nesta semana no Sul. Mais feijão O desempenho da safras de feijão no Paraná e no Rio Grande do Sul está melhor do que se esperava. A primeira safra paranaense atingiu 500 mil toneladas, 10% a mais do que a de 2002. Já a segunda safra deverá crescer 15%. No Rio Grande do Sul, apesar da redução da área cultivada, a safra crescerá 8%. Incentivo ao agronegócio Para dinamizar ainda mais o agronegócio do Estado, o governo paulista lança, na segunda-feira, o Cericex (Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior). E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Entrada de dólares faz a Bovespa avançar Índice |
|
|