UOL


São Paulo, segunda-feira, 05 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCOSUL

Itamaraty e Banco Central desconhecem assunto

Governo argentino diz que estuda criar banda cambial com o Brasil

DA FOLHA ONLINE

O vice-chanceler da Argentina, Martín Redrado, disse que o Brasil e a Argentina estudam criar uma banda conjunta para a flutuação do dólar.
Em entrevista ao jornal argentino "La Nación", o diplomata afirmou que essa idéia vem sendo discutida há três semanas e que hoje ele vem ao Brasil para uma reunião com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) na quarta-feira, cujo tema principal será essa "coordenação cambial".
Para Redrado, esse seria o primeiro passo para a implementação de uma moeda comum para os dois países.
A assessoria de imprensa do Itamaraty afirmou ontem "desconhecer o assunto". Procurada pela "Folha Online", a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda não comentou as declarações.
Após palestra no Rio, ontem, o presidente do BC, Henrique Meirelles, também disse desconhecer essa suposta reunião entre Brasil e Argentina para discutirem bandas cambiais comuns.
Meirelles voltou a afirmar que o Brasil e o BC "não trabalham com meta de câmbio. Trabalham com meta de inflação".
Mas o "La Nación" informa que Marco Aurélio Garcia, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos externos, já teria concordado com a idéia de uma banda única, apesar de não estabelecer um prazo para a implementação do regime.
O regime de bandas cambiais consiste em estabelecer um piso e um teto para a flutuação do dólar. Hoje, o valor da moeda norte-americana oscila livremente.


Colaboraram a Sucursal do Rio e a Sucursal de Brasília

Texto Anterior: Comunidade de MG fatura mais exportando rede
Próximo Texto: Crise no ar: Varig corta 350 vagas e amplia os vôos compartilhados com a TAM
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.