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MERCADO FINANCEIRO
Alta da Bovespa foi de 2,76%, com ajuda dos EUA; BC rola dívida cambial e dólar cai 0,88%, a R$ 2,919
Bovespa sobe ao melhor nível em 14 meses
DA REPORTAGEM LOCAL
A alta de 2,76% de ontem levou
a Bolsa de Valores de São Paulo ao
seu melhor nível desde abril do
ano passado. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou com
13.718 pontos. No ano, a valorização chega a 21,7%.
O volume de negócios foi 52%
maior que o do pregão do dia anterior, chegando a R$ 950,6 milhões. No mês passado, a movimentação média diária foi de R$
813,8 milhões.
O bom desempenho do mercado norte-americano colaborou
para animar os negócios na Bovespa. O Dow Jones subiu 1,3% e
fechou acima de 9.000 pontos pela
primeira vez desde agosto do ano
passado. A Nasdaq fechou com
valorização de 1,94% e subiu ao
maior nível em 12 meses.
No mercado de câmbio, o dia
também foi positivo, com o dólar
encerrando os negócios em baixa
de 0,88%, vendido a R$ 2,919.
O Banco Central voltou a realizar leilão para a rolagem de sua
dívida cambial de US$ 1,4 bilhão
que vence no próximo dia 12.
Com a operação de ontem, 95%
dos vencimentos foram rolados.
Investidores temiam que o BC
não voltasse ao mercado após rolar 77,8% da dívida na última segunda-feira.
A captação de US$ 180 milhões
pelo banco Votorantim também
colaborou para manter o dólar
em níveis mais baixos.
Os C-Bonds, principais títulos
da dívida externa brasileira, voltaram a subir. Com alta de 0,6%, os
títulos fecharam o dia vendidos a
US$ 0,9044. O risco-país teve expressiva baixa de 3,49% e fechou
em 774 pontos.
Destaque
Dentre as dez ações mais negociadas no pregão de ontem, nove
fecharam com alta. O destaque
dentre as maiores altas do dia ficou com o papel ON da Tractebel,
que subiu 7,6%.
O papel mais negociado, o preferencial da Telemar, fechou com
valorização de 4,3%.
As ações preferenciais da Petrobras foram favorecidas pela informação da descoberta de mais um
poço de petróleo da empresa e subiram 3,05%.
Já os investimentos estrangeiros
na Bovespa em maio foram negativos. A venda de ações com capital estrangeiro superou as compras em R$ 148,7 milhões no período. Mas, no ano, o saldo está
positivo em R$ 1,4 bilhão.
(FABRICIO VIEIRA)
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