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São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Alta da Bovespa foi de 2,76%, com ajuda dos EUA; BC rola dívida cambial e dólar cai 0,88%, a R$ 2,919

Bovespa sobe ao melhor nível em 14 meses

DA REPORTAGEM LOCAL

A alta de 2,76% de ontem levou a Bolsa de Valores de São Paulo ao seu melhor nível desde abril do ano passado. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou com 13.718 pontos. No ano, a valorização chega a 21,7%.
O volume de negócios foi 52% maior que o do pregão do dia anterior, chegando a R$ 950,6 milhões. No mês passado, a movimentação média diária foi de R$ 813,8 milhões.
O bom desempenho do mercado norte-americano colaborou para animar os negócios na Bovespa. O Dow Jones subiu 1,3% e fechou acima de 9.000 pontos pela primeira vez desde agosto do ano passado. A Nasdaq fechou com valorização de 1,94% e subiu ao maior nível em 12 meses.
No mercado de câmbio, o dia também foi positivo, com o dólar encerrando os negócios em baixa de 0,88%, vendido a R$ 2,919.
O Banco Central voltou a realizar leilão para a rolagem de sua dívida cambial de US$ 1,4 bilhão que vence no próximo dia 12. Com a operação de ontem, 95% dos vencimentos foram rolados.
Investidores temiam que o BC não voltasse ao mercado após rolar 77,8% da dívida na última segunda-feira.
A captação de US$ 180 milhões pelo banco Votorantim também colaborou para manter o dólar em níveis mais baixos.
Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, voltaram a subir. Com alta de 0,6%, os títulos fecharam o dia vendidos a US$ 0,9044. O risco-país teve expressiva baixa de 3,49% e fechou em 774 pontos.

Destaque
Dentre as dez ações mais negociadas no pregão de ontem, nove fecharam com alta. O destaque dentre as maiores altas do dia ficou com o papel ON da Tractebel, que subiu 7,6%.
O papel mais negociado, o preferencial da Telemar, fechou com valorização de 4,3%.
As ações preferenciais da Petrobras foram favorecidas pela informação da descoberta de mais um poço de petróleo da empresa e subiram 3,05%.
Já os investimentos estrangeiros na Bovespa em maio foram negativos. A venda de ações com capital estrangeiro superou as compras em R$ 148,7 milhões no período. Mas, no ano, o saldo está positivo em R$ 1,4 bilhão.
(FABRICIO VIEIRA)


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