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PREÇOS
Transportes e alimentos subiram, mas energia e telefones caíram
Inflação de 0,1% em maio no Chile é a menor em três meses
das agências internacionais
A inflação no Chile ficou em 0,1%
em maio, a menor taxa dos últimos
três meses, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística do
país.
A taxa ficou abaixo do 0,3% previsto por analistas.
Em abril, o país havia registrado
inflação de 0,4%.
Com o resultado de maio, a inflação acumulada nos primeiros cinco meses do ano é 0,9%.
No acumulado de 12 meses, a taxa ficou em 4%. A inflação acumulada foi de 5,3% em igual período
do ano anterior.
De acordo com o instituto, o custo de vida teve ligeira alta em razão
do aumento dos preços registrados no setor de transporte. O setor
alimentício também elevou os preços no mês passado.
Essa alta, porém, foi equilibrada
pela queda dos preços nos setores
elétrico e de telefonia.
A meta oficial de inflação para
este ano é de 4,3%.
A baixa taxa de inflação registrada no país é, em grande parte, reflexo do declínio do consumo.
O desemprego, que atinge 8,7%
da População Economicamente
Ativa do Chile (505 mil chilenos),
contribui para a queda da demanda interna, o que está ajudando o
governo a manter a inflação sob
controle.
A economia chilena, que encolheu 2,3% no primeiro trimestre,
enfrenta o pior período de recessão desde 1983. O país foi atingido
em cheio pela crise da Ásia, a quem
destina 33% de suas exportações.
Apesar desse resultado, o BID
(Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) estimam
que o Chile vá registrar crescimento de 2% neste ano.
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