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Nova atuação do BC não evita que o dólar recue
Moeda americana fecha em baixa de 0,46%, a R$ 2,17
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Diferente de segunda-feira, a
atuação do Banco Central no
mercado de câmbio não ajudou
a fazer com que o dólar se valorizasse. A moeda norte-americana terminou os negócios de
ontem em baixa de 0,46%, recuando de R$ 2,18 para R$ 2,17.
Pelo segundo dia consecutivo, o BC comprou dólares do
mercado. Desde meados de
maio, quando começou a onda
de volatilidade que jogou o dólar a R$ 2,40, a instituição não
fazia leilões desse tipo.
Ontem o BC comprou moeda
de cerca de dez bancos, segundo operadores do mercado.
Mas o real acabou por se valorizar já que não houve o efeito
surpresa de segunda, quando
ninguém esperava que o BC retomaria seus leilões.
O dólar em baixos níveis ajuda a diminuir a pressão inflacionária. Mas pode acabar prejudicando o setor exportador.
O feriado do Dia da Independência nos EUA, que fechou o
mercado do país ontem, fez
com que os volumes financeiros negociados por aqui encolhessem significativamente.
Na Bolsa de Valores de São
Paulo, o pregão movimentou
pouco mais de R$ 1 bilhão. Em
2006, tem sido negociado por
dia, na média, R$ 2,5 bilhões.
Ontem a Bolsa encerrou praticamente estável (+0,03%).
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o número de
contratos de juros (conhecidos
como DI) negociados recuou
12% em relação à segunda.
A calmaria do mercado permitiu que as taxas pagas pelos
contratos DI caíssem. No DI
mais negociado, que vence em
janeiro de 2008, a taxa recuou
de 14,98% para 14,90%.
Ontem a BM&F anunciou a
diminuição dos custos de negociação de contratos de Ibovespa e dólar. Para os papéis de
Ibovespa, houve redução de
50% nas taxas de emolumentos, registro e permanência dos
títulos. No caso dos contratos
de câmbio, houve corte de 10%
nos custos dos emolumentos.
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