São Paulo, domingo, 05 de agosto de 2007

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É preciso ter conhecimento sobre público-alvo, afirma consultor

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A grande quantidade de minicoleções lançadas pelas lojas de "fast fashion" exige sensibilidade no uso de visual merchandising para fazer a transição e proporcionar sobrevida à coleção seguinte.
Um extenso repertório de recursos como sons, aromas, mobiliários, cenários, adesivos, imagens de campanha, layout, fachada, vitrine e o que mais houver é utilizado para trabalhar a diferenciação da marca e apresentar o produto em um ambiente envolvente, que crie identificação com o estilo de vida do cliente.
É preciso ter, no entanto, conhecimento profundo sobre o público que se deseja atingir, diz o consultor Luís Taniguchi. "A segmentação não é mais tão fácil de fazer. Hoje, todos somos multifacetados", diz.
"Nos Estados Unidos, o que mais se faz hoje é a segmentação por etnia. Mas os mexicanos não são todos iguais, assim como os japoneses. Pessoas de renda e idades diferentes podem ter o mesmo estilo de vida e se identificar com um ambiente minimalista, frio, "clean". Ou preferir um clima tradicional, quente."
Para Cláudio Pessanha, da Zoomp, a globalização pôs fim ao estigma de que um produto que vende bem no Sul não vende no Nordeste e vice-versa. "Se for bonito e tiver apelo, o produto vende em Salvador, em Dubai ou Nova York." Segundo ele, o visual merchandising quebrou a barreira do preconceito e da vergonha de ir a lugares mais populares. "Tem gente que você vê que tem um poder aquisitivo alto e pára em frente a uma loja popular porque a vitrine está bonita, bem feita, bacana. E daí para consumir é um pulo."


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