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É preciso ter conhecimento sobre público-alvo, afirma consultor
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A grande quantidade de minicoleções lançadas pelas lojas
de "fast fashion" exige sensibilidade no uso de visual merchandising para fazer a transição e proporcionar sobrevida à
coleção seguinte.
Um extenso repertório de recursos como sons, aromas, mobiliários, cenários, adesivos,
imagens de campanha, layout,
fachada, vitrine e o que mais
houver é utilizado para trabalhar a diferenciação da marca e
apresentar o produto em um
ambiente envolvente, que crie
identificação com o estilo de vida do cliente.
É preciso ter, no entanto, conhecimento profundo sobre o
público que se deseja atingir,
diz o consultor Luís Taniguchi.
"A segmentação não é mais tão
fácil de fazer. Hoje, todos somos multifacetados", diz.
"Nos Estados Unidos, o que
mais se faz hoje é a segmentação por etnia. Mas os mexicanos não são todos iguais, assim
como os japoneses. Pessoas de
renda e idades diferentes podem ter o mesmo estilo de vida
e se identificar com um ambiente minimalista, frio,
"clean". Ou preferir um clima
tradicional, quente."
Para Cláudio Pessanha, da
Zoomp, a globalização pôs fim
ao estigma de que um produto
que vende bem no Sul não vende no Nordeste e vice-versa.
"Se for bonito e tiver apelo, o
produto vende em Salvador,
em Dubai ou Nova York." Segundo ele, o visual merchandising quebrou a barreira do preconceito e da vergonha de ir a
lugares mais populares. "Tem
gente que você vê que tem um
poder aquisitivo alto e pára em
frente a uma loja popular porque a vitrine está bonita, bem
feita, bacana. E daí para consumir é um pulo."
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