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Luxemburgo passa EUA no ranking
DA REPORTAGEM LOCAL
Os EUA perderam para Luxemburgo, em 2002, o primeiro posto
entre os países que mais atraíram
investimento direto estrangeiro.
Segundo o relatório da Unctad,
o fluxo de investimento direto estrangeiro no mercado mundial
recuou em 2002 pelo segundo ano
seguido. Era US$ 1,393 trilhão em
2000 (o maior da história), passou
a US$ 824 bilhões em 2001 (queda
de 41%). No ano passado, mais
um retrocesso: para US$ 651 bilhões. "Comandando o declínio
há fatores macroeconômicos
(crescimento frágil da economia
mundial, queda no mercado de
ações) e microeconômicos (diminuição das privatizações, perda
de confiança após escândalos de
corporações)", diz o texto. Crise
de confiança e menor fôlego da
economia estão vinculados ao
pior desempenho dos EUA.
Sede do Parlamento da UE
(União Européia), o pequeno
grão-ducado recebeu no ano passado US$ 126 bilhões em IDE.
Tradicionais ocupantes do primeiro posto, os EUA não passaram do quinto lugar. Se em 2001 o
fluxo de capitais para os EUA somou US$ 143,9 bilhões, em 2002
foi de US$ 30 bilhões.
"Luxemburgo oferece um tratamento fiscal diferenciado. Muitos
países instalam holdings em Luxemburgo e Bélgica e depois reinvestem em outras nações", explica Antônio de Lacerda, da Sobeet.
Até o relatório referente a 2001,
a Unctad contabilizava de forma
conjunta os investimentos para
Bélgica e Luxemburgo. No novo
relatório, passou a analisá-los em
separado: a Bélgica ficou em 11º
lugar, com US$ 18 bilhões de IDE.
A China ficou imune à crise global. Passou do sexto para o quinto
posto no ranking geral. Em 2001,
os chineses levaram US$ 46,8 bilhões em IDE, ou 5,7% do total
mundial. No ano passado, foram-lhe destinados US$ 52,7 bilhões
(8,1% do IDE do planeta).
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