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São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2003

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Luxemburgo passa EUA no ranking

DA REPORTAGEM LOCAL

Os EUA perderam para Luxemburgo, em 2002, o primeiro posto entre os países que mais atraíram investimento direto estrangeiro.
Segundo o relatório da Unctad, o fluxo de investimento direto estrangeiro no mercado mundial recuou em 2002 pelo segundo ano seguido. Era US$ 1,393 trilhão em 2000 (o maior da história), passou a US$ 824 bilhões em 2001 (queda de 41%). No ano passado, mais um retrocesso: para US$ 651 bilhões. "Comandando o declínio há fatores macroeconômicos (crescimento frágil da economia mundial, queda no mercado de ações) e microeconômicos (diminuição das privatizações, perda de confiança após escândalos de corporações)", diz o texto. Crise de confiança e menor fôlego da economia estão vinculados ao pior desempenho dos EUA.
Sede do Parlamento da UE (União Européia), o pequeno grão-ducado recebeu no ano passado US$ 126 bilhões em IDE. Tradicionais ocupantes do primeiro posto, os EUA não passaram do quinto lugar. Se em 2001 o fluxo de capitais para os EUA somou US$ 143,9 bilhões, em 2002 foi de US$ 30 bilhões.
"Luxemburgo oferece um tratamento fiscal diferenciado. Muitos países instalam holdings em Luxemburgo e Bélgica e depois reinvestem em outras nações", explica Antônio de Lacerda, da Sobeet.
Até o relatório referente a 2001, a Unctad contabilizava de forma conjunta os investimentos para Bélgica e Luxemburgo. No novo relatório, passou a analisá-los em separado: a Bélgica ficou em 11º lugar, com US$ 18 bilhões de IDE.
A China ficou imune à crise global. Passou do sexto para o quinto posto no ranking geral. Em 2001, os chineses levaram US$ 46,8 bilhões em IDE, ou 5,7% do total mundial. No ano passado, foram-lhe destinados US$ 52,7 bilhões (8,1% do IDE do planeta).


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