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São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2003

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MEMÓRIA

Empresa acusou ANP, no passado, por igual motivo

DA SUCURSAL DO RIO

A divulgação fora dos trâmites legais de informações que podem influenciar o mercado de ações já colocou a Petrobras no papel de acusadora.
Em março, a empresa reclamou da ANP (Agência Nacional de Petróleo) por divulgar nota informando a descoberta de um campo de petróleo em Sergipe com potencial de 1,9 bilhão de barris (14,5% das reservas totais do país, na época). Na ocasião, o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, e a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, criticaram a ANP por ter feito uma divulgação "precipitada".
No dia seguinte, a Petrobras minimizou o potencial do campo descoberto. Na época, a ANP se defendeu dizendo que a nota era técnica e que não poderia deixar de divulgar o fato.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou na época que investigaria o giro de ações da estatal, que subiram 7% nos dois dias anteriores à divulgação da ANP, o que levantou a suspeita de vazamento de informação privilegiada.
Consultada pela Folha, a assessoria de imprensa da CVM disse que só poderia informar hoje o resultado da investigação porque o superintendente da área estava em Brasília.


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