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MEMÓRIA
Empresa acusou ANP, no passado, por igual motivo
DA SUCURSAL DO RIO
A divulgação fora dos trâmites legais de informações que
podem influenciar o mercado
de ações já colocou a Petrobras
no papel de acusadora.
Em março, a empresa reclamou da ANP (Agência Nacional de Petróleo) por divulgar
nota informando a descoberta
de um campo de petróleo em
Sergipe com potencial de 1,9 bilhão de barris (14,5% das reservas totais do país, na época). Na
ocasião, o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, e a
ministra de Minas e Energia,
Dilma Rousseff, criticaram a
ANP por ter feito uma divulgação "precipitada".
No dia seguinte, a Petrobras
minimizou o potencial do campo descoberto. Na época, a
ANP se defendeu dizendo que
a nota era técnica e que não poderia deixar de divulgar o fato.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou na
época que investigaria o giro de
ações da estatal, que subiram
7% nos dois dias anteriores à
divulgação da ANP, o que levantou a suspeita de vazamento de informação privilegiada.
Consultada pela Folha, a assessoria de imprensa da CVM
disse que só poderia informar
hoje o resultado da investigação porque o superintendente
da área estava em Brasília.
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