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Comércio prevê alta
menor nas vendas
da Reportagem Local
As lojas de brinquedos chegaram
a estimar para o Dia da Criança
um faturamento 15% maior do
que o do ano passado. Refeitos os
cálculos após a intensificação da
crise financeira internacional, o
crescimento deve ser de 5%.
"Existe uma crise mundial. Desemprego e inadimplência estão
elevados no Brasil. Vamos crescer
menos, mas ainda vai dar para
crescer sobre 97", afirma Nadim
Libbos, presidente da Abreb (Associação Brasileira dos Revendedores de Brinquedos).
A Ri-Happy, rede com 35 lojas,
já tem em estoque 1 milhão de
brinquedos. Desse total, a rede
pretende comercializar 600 mil
unidades para o Dia da Criança. O
restante prevê vender até o Natal.
"O Dia da Criança não preocupa tanto, pois o comércio sabe que
tem o Natal", diz Ricardo Sayon,
diretor. Segundo ele, o faturamento real da empresa deve crescer de
15% a 20% sobre 97. Na Ri Happy,
diz, a linha de importados não
passa de 10% do total, depois de
ter chegado a 25% há dois anos.
A Brinquedos Laura, rede com
cinco lojas de brinquedos, decidiu
apostar em produtos mais baratos.
A empresa aumentou 20% o volume de brinquedos sobre 97 e pagou por eles 30% menos. No ano
passado, os brinquedos custavam
cerca de R$ 65 a R$ 70. Neste ano,
variam de R$ 35 a R$ 40.
"Reforçamos as linhas de bonecas e heróis" diz Eduardo Pedro,
diretor. Para chamar a atenção do
público infantil, a empresa decidiu
gastar de 5% a 6% do faturamento
em propaganda, o dobro do ano
passado.
(FF)
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