São Paulo, segunda, 5 de outubro de 1998

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Comércio prevê alta menor nas vendas

da Reportagem Local

As lojas de brinquedos chegaram a estimar para o Dia da Criança um faturamento 15% maior do que o do ano passado. Refeitos os cálculos após a intensificação da crise financeira internacional, o crescimento deve ser de 5%.
"Existe uma crise mundial. Desemprego e inadimplência estão elevados no Brasil. Vamos crescer menos, mas ainda vai dar para crescer sobre 97", afirma Nadim Libbos, presidente da Abreb (Associação Brasileira dos Revendedores de Brinquedos).
A Ri-Happy, rede com 35 lojas, já tem em estoque 1 milhão de brinquedos. Desse total, a rede pretende comercializar 600 mil unidades para o Dia da Criança. O restante prevê vender até o Natal.
"O Dia da Criança não preocupa tanto, pois o comércio sabe que tem o Natal", diz Ricardo Sayon, diretor. Segundo ele, o faturamento real da empresa deve crescer de 15% a 20% sobre 97. Na Ri Happy, diz, a linha de importados não passa de 10% do total, depois de ter chegado a 25% há dois anos.
A Brinquedos Laura, rede com cinco lojas de brinquedos, decidiu apostar em produtos mais baratos.
A empresa aumentou 20% o volume de brinquedos sobre 97 e pagou por eles 30% menos. No ano passado, os brinquedos custavam cerca de R$ 65 a R$ 70. Neste ano, variam de R$ 35 a R$ 40.
"Reforçamos as linhas de bonecas e heróis" diz Eduardo Pedro, diretor. Para chamar a atenção do público infantil, a empresa decidiu gastar de 5% a 6% do faturamento em propaganda, o dobro do ano passado. (FF)



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