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ÁLCOOL
Medida tentará reduzir os preços
Governo afirma que
pode vender estoque
da Sucursal de Brasília
O Ministério de Minas e Energia
anunciou ontem que o governo
poderá vender estoques de álcool
aos distribuidores para regular a
oferta do combustível no mercado.
Em nota à imprensa, o ministério esclareceu que a medida será
tomada "se verificado que a formação de preços de mercado está
provocando reajustes abusivos à
sociedade".
Há duas semanas, o Cima (Conselho Interministerial do Açúcar e
do Álcool) aprovou a suspensão
do subsídio ao álcool que era concedido pelo governo. A decisão foi
tomada, segundo explicações do
governo, porque, com o aumento
do preço da gasolina, o álcool ganhou competitividade no mercado.
Na ocasião, o ministro Pratini
de Morais (Agricultura) afirmou
que o fim do subsídio não acarretaria aumento de preço para o
consumidor. Não foi o que ocorreu.
Nas últimas duas semanas, alguns postos de algumas cidades
brasileiras reajustaram o preço do
álcool em até 50%.
Subsídio
O subsídio ao álcool hidratado,
cujo preço é liberado, era de R$
0,045 por litro. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o fim do
subsídio, isoladamente, poderia
gerar um aumento de preços ao
consumidor estimado "em menos de 10%".
O Ministério da Agricultura recomendou aos consumidores
que, por causa da variação de preços verificada nos postos, pesquisem os preços no momento de
abastecer seus veículos com o
combustível.
Os reajustes no álcool estão sendo investigados pela Secretaria de
Acompanhamento Econômico,
organismo do Ministério da Fazenda.
Na média,nos postos da cidade
de São Paulo, o álcool combustível acumula aumento de 20,61%
nos últimos 30 dias.
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