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Indicador revela perda de vigor das empresas
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos melhores indicadores a respeito da saúde das empresas revela que a indústria e o
varejo dão sinais claros de fraqueza. A perda de vigor da indústria, porém, em alguns setores, é maior.
A análise é feita com base
num indicador (chamado Ebitda) dividido pela receita líquida da companhia. A conta revela a capacidade de a empresa
gerar caixa (sem contar os impostos e depreciações) em relação à receita.
Na prática, o resultado é uma
forma de saber quantas vezes a
empresa consegue ganhar (lucrar) em relação ao que ela vende (fatura). "É o indicador mais
usado hoje e confiável", diz Einar Rivero, da Economática.
No setor de alimentos, a Perdigão registrou queda nesse
número em 2002 em relação ao
último ano. Em dezembro de
2001, essa taxa estava em
17,3%. No segundo trimestre
deste ano, a taxa (Ebitda/receita líquida) já tinha caído para
9,1% -inferior ao alcançado
no início da era Real (10,3%).
No setor eletroeletrônico, dados da Itautec Phlico mostram
que, em dezembro de 95, essa
taxa estava em 6,8%. Em dezembro de 2000 atingiu o pico
(11,5%) e a empresa era muito
rentável. Mas no final de 2001 o
indicador já estava em 7,8%.
Redes varejistas, que fecham
contratos de compra com essas
empresas, entretanto, aumentaram o seu rendimento em relação à receita. A Lojas Americanas tinha uma taxa (Ebitda/
receita líquida) de 3,2% em dezembro de 1995. Em meados de
2001 a taxa estava em 4,9%. E,
em junho de 2002, em 8%.
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