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"Redolarização" fica para 2003
DE BUENOS AIRES
A possibilidade de a Justiça argentina decidir pela "redolarização" dos depósitos ficou mais remota e, se ocorrer, deve ser um
problema apenas para o próximo
governo, que assumiria em maio
do próximo ano.
O juiz da Suprema Corte que, na
semana passada, havia decidido
apoiar a "redolarização", se declarou impedido porque tinha dinheiro preso no chamado "corralón" -lei que bloqueou os recursos depositados em fundos e investimentos de prazo fixo.
A decisão do juiz Carlos Fayt
havia garantido os cinco votos necessários para declarar inconstitucional a pesificação dos depósitos. O texto no qual o juiz explicava seu voto vazou para a imprensa e causou temor no governo.
Até então, o ministro da Economia, Roberto Lavagna, comemorava o que dizia ser um princípio
de estabilidade e recuperação
econômica. A "redolarização",
afirmou Lavagna, poria fim ao clima de calmaria e comprometeria
a recuperação.
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