São Paulo, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002

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"Redolarização" fica para 2003

DE BUENOS AIRES

A possibilidade de a Justiça argentina decidir pela "redolarização" dos depósitos ficou mais remota e, se ocorrer, deve ser um problema apenas para o próximo governo, que assumiria em maio do próximo ano.
O juiz da Suprema Corte que, na semana passada, havia decidido apoiar a "redolarização", se declarou impedido porque tinha dinheiro preso no chamado "corralón" -lei que bloqueou os recursos depositados em fundos e investimentos de prazo fixo.
A decisão do juiz Carlos Fayt havia garantido os cinco votos necessários para declarar inconstitucional a pesificação dos depósitos. O texto no qual o juiz explicava seu voto vazou para a imprensa e causou temor no governo. Até então, o ministro da Economia, Roberto Lavagna, comemorava o que dizia ser um princípio de estabilidade e recuperação econômica. A "redolarização", afirmou Lavagna, poria fim ao clima de calmaria e comprometeria a recuperação.


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