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SAIBA MAIS
Índice Embi+ foi utilizado como base para estudo
DE NOVA YORK
Ao excluir Argentina e Brasil
do cálculo da média do risco-país dos emergentes, o Bradesco procurou eliminar possíveis
distorções na análise.
O banco explica que a elaboração do estudo tomou por base os dados do Embi+ (sigla em
inglês para Índice de Títulos da
Dívida de Mercados Emergentes), criado pelo JPMorgan.
O Embi+ representa o retorno médio diário de títulos da
dívida em dólar e inclui três tipos de títulos: bradies, empréstimos e eurobônus.
De acordo com o Bradesco,
se fossem incluídos Brasil e Argentina, os resultados da comparação não seriam precisos.
No caso da Argentina, o risco-país está muito elevado, em
torno de 6.000 pontos-base, o
que diminuiria a diferença entre o Brasil e os emergentes.
A exclusão do Brasil é justificada pelo fato de o risco-país
ter tido forte queda. E o banco
não julgou relevante comparar
o índice do Brasil com o seu
próprio desempenho dentro
da média dos emergentes.
Quanto à aproximação do
Brasil ante os demais emergentes, além dos fatores macroeconômicos brasileiros, o movimento também foi possível
porque, embora o risco-país da
maioria dos outros países integrantes do índice esteja em
queda, está em ritmo menos
acentuado que o do Brasil.
Na história, o risco-país brasileiro já caminhou próximo à
média dos emergentes, como
em 2000. O descolamento se
deu por razões como a crise
energética (2001) e as incertezas do cenário político (2002).
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