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São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2003

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"Morte prematura" custa R$ 15,6 bi

DA REPORTAGEM LOCAL

De cada 100 empresas abertas neste ano no Estado de São Paulo, 31 vão fechar as portas em 2004. Dentro de cinco anos, 60 delas deixarão de existir.
O resultado dessa mortalidade prematura de pequenas empresas leva a economia do Estado à perda de R$ 15,6 bilhões por ano (ou 1,2% do PIB nacional, o total de riquezas produzidas pelo país em um ano) e ao fechamento de mais de 500 mil postos de trabalho.
Os R$ 15,6 bilhões comprariam 1 milhão de carros populares. Já os 500 mil trabalhadores que perdem seus empregos lotariam sete vezes o estádio do Morumbi.
Os números fazem parte da terceira pesquisa "Sobrevivência e Mortalidade das Empresas Paulistas de um a cinco Anos", realizada pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo. A pesquisa se baseia na amostra de 1.700 empresas abertas entre 1997 e 2001 em 30 municípios paulistas.
Em relação à pesquisa anterior, houve "empate técnico" quanto às mortes no primeiro ano (31 neste ano e 32 em 2001). As mortes em cinco anos registram melhora: eram 71 em 2001, número que cai para 60 neste ano.
Para Alencar Burti, presidente do conselho deliberativo do Sebrae/SP, uma combinação de fatores leva à mortalidade prematura das empresas, como falhas no planejamento antes da abertura, falta de gestão de negócios, políticas públicas ainda insuficientes e a conjuntura econômica do país.


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