|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Morte prematura" custa R$ 15,6 bi
DA REPORTAGEM LOCAL
De cada 100 empresas abertas
neste ano no Estado de São Paulo,
31 vão fechar as portas em 2004.
Dentro de cinco anos, 60 delas
deixarão de existir.
O resultado dessa mortalidade
prematura de pequenas empresas
leva a economia do Estado à perda de R$ 15,6 bilhões por ano (ou
1,2% do PIB nacional, o total de riquezas produzidas pelo país em
um ano) e ao fechamento de mais
de 500 mil postos de trabalho.
Os R$ 15,6 bilhões comprariam
1 milhão de carros populares. Já
os 500 mil trabalhadores que perdem seus empregos lotariam sete
vezes o estádio do Morumbi.
Os números fazem parte da terceira pesquisa "Sobrevivência e
Mortalidade das Empresas Paulistas de um a cinco Anos", realizada pelo Sebrae (Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo. A pesquisa
se baseia na amostra de 1.700 empresas abertas entre 1997 e 2001
em 30 municípios paulistas.
Em relação à pesquisa anterior,
houve "empate técnico" quanto
às mortes no primeiro ano (31
neste ano e 32 em 2001). As mortes em cinco anos registram melhora: eram 71 em 2001, número
que cai para 60 neste ano.
Para Alencar Burti, presidente
do conselho deliberativo do Sebrae/SP, uma combinação de fatores leva à mortalidade prematura das empresas, como falhas no
planejamento antes da abertura,
falta de gestão de negócios, políticas públicas ainda insuficientes e
a conjuntura econômica do país.
Texto Anterior: Burocracia entrava AL, dizem EUA Próximo Texto: Consumo: 64% não pretendem comprar bens duráveis Índice
|