|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bandeirantes usou R$ 1,2 bilhão do Proer
da Reportagem Local
O Banco Bandeirantes contou
com amplo apoio do governo
quando, em 1996, decidiu assumir
o Banorte, que estava sob intervenção. Sem essa ajuda, dificilmente o negócio teria saído.
Foi liberado R$ 1,256 bilhão, na
ocasião a terceira maior operação
com recursos do Proer, o programa criado para financiar a reestruturação do sistema financeiro brasileiro.
O "empurrão" dado pelo governo no caso Bandeirantes-Banorte
perdia apenas para o Econômico-Excel (R$ 6,6 bilhões) e o Nacional-Unibanco (R$ 5,9 bilhões).
Essa operação não terá nenhuma
interferência no negócio que está
sendo fechado porque quem deve
para o Proer é o Banorte, e não o
Bandeirantes.
Instituição dividida
Ao fazer a venda de um banco
utilizando dinheiro do Proer, o
Banco Central divide a instituição
em duas partes. Foi o que ocorreu
também com o Banorte.
Uma delas, considerada a parte
boa, foi repassada para o Bandeirantes.
A parte ruim do Banorte ficou
sob a administração do BC, que está promovendo sua liquidação. É
essa parte ruim que deve pagar o
empréstimo do Proer.
Parte desse dinheiro serviu para
o Bandeirantes pagar os direitos
trabalhistas dos funcionários que
eram do Banorte.
Na operação criada para permitir a venda do banco pernambucano, o principal complicador foi a
carteira imobiliária que o banco
possuía, com os empréstimos para
financiamentos da casa própria.
Colaborou a Sucursal de Brasília
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|