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São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Ganhos na carne
Se todas as barreiras mundiais do mercado de carne bovina fossem retiradas, o Brasil obteria receitas de US$ 1,6 bilhão a mais por ano, diz estudo divulgado ontem na Austrália. Os australianos ganhariam US$ 530 milhões; os norte-americanos, US$ 1,1 bilhão; Argentina, Uruguai e Paraguai, US$ 476 milhões; e Canadá, US$ 109 milhões.

Muito difícil
Apesar de animador esse aumento das receitas, os australianos que fizeram o estudo se dizem bastante desapontados com os caminhos do comércio mundial de carnes. As negociações na Organização Mundial do Comércio são difíceis, dizem.

Incentivos à agricultura 1
O governo russo quer incentivar a agricultura. Segundo o presidente Vladimir Putin, o setor deverá receber maior atenção do governo e novos recursos para que haja uma interrupção nas quedas de produção.

Incentivos à agricultura 2
Outro gigante na produção agrícola, a China, também deverá incentivar a agricultura. É o que está sendo decidido nestes dias em Pequim. Uma das recentes medidas foi a ampliação da posse de terra para 30 anos, o que deve gerar maiores investimentos por parte dos produtores.

À procura do Brasil
O mercado de soja está agitado na Ásia. Segundo alguns traders, a China deverá cancelar a compra de cinco navios de soja dos Estados Unidos para comprar o produto no Brasil. A soja brasileira custa de US$ 10 a US$ 20 por tonelada a menos do que a dos EUA.

Bilionários da agricultura
O primeiro bilionário da agricultura a aparecer na lista da Forbes é um empresário indiano. Seu patrimônio é de US$ 2,4 bilhões, ele atua no setor de commodities e está na 158ª posição da lista. Apenas três do setor estão nas primeiras 200 posições.

Café lidera
Entre os 500 mais ricos do mundo, apenas 11 são do agronegócio. O segundo mais rico comercializa batatas, mas o maior número de bilionários está concentrado no café. São cinco, e todos da Alemanha, que não produz o grão.

Na contramão
Os preços pagos aos produtores subiram 0,78% em fevereiro no Estado de São Paulo. A alta é menor do que a de janeiro (1,15%), mas contraria a tendência para esse período do ano, que é de queda devido à entrada da safra. Em fevereiro de 2002 houve queda de 0,35%.

Maiores altas
Os dados são do Instituto de Economia Agrícola, que registrou as maiores altas do mês passado nos preços do frango (7%), do trigo (9%), da cebola (9%), do amendoim (23%) e do tomate (27%). Milho (7%), arroz (3%), e soja (1%) tiveram quedas.

ADM desativa

A ADM, uma das principais companhias do agronegócio mundial, deverá fechar uma planta de processamento de soja em Kansas (Estados Unidos), adquirida em 1928. O fechamento faz parte de uma readequação do parque industrial da empresa.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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