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São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2003

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COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações superam importações em US$ 2,28 bi no 1º bimestre; saldo é 440% maior do que em 2002

Balança tem melhor início de ano desde 93

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com o melhor desempenho exportador da história, a balança comercial acumulou um saldo de US$ 2,283 bilhões nos primeiros dois meses do ano. É o segundo maior saldo comercial já registrado pelo país para um primeiro bimestre. Em 1993, as exportações superaram as importações em US$ 2,473 bilhões no período.
O saldo acumulado neste ano é 439,72% superior ao dos dois primeiros meses de 2002, quando a balança registrou um superávit de US$ 432 milhões. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 1,123 bilhão.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o aumento das exportações é o responsável pelos bons resultados. Em 2002, foi a queda das importações que permitiu o Brasil registrar o melhor saldo comercial (US$ 13,130 bilhões) desde o ano anterior à implementação do real, 1993.
Do início do ano até o final do mês passado, o país exportou US$ 9,806 bilhões, 28,5% a mais que no mesmo período do ano passado. Em 2001, segundo melhor resultado da história, as exportações somaram US$ 9,022 bilhões.
Apenas no mês passado, o país exportou US$ 5,001 bilhões, 36,7% a mais que em fevereiro de 2002. Foi o melhor resultado exportador para um mês de fevereiro. Além do aumento das vendas, neste ano fevereiro teve dois dias úteis a mais que em 2002, o que ajudou as exportações.
As importações, por sua vez, apresentaram um crescimento de 4,5% no acumulado do ano, somando US$ 7,523 bilhões. No mês passado, as compras do exterior foram de US$ 3,878 bilhões, 14,2% a mais que em fevereiro de 2002. O próprio aumento das exportações pressiona as compras externas, pois muitos dos insumos e máquinas usados na produção são importados.
No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo comercial brasileiro é de US$ 14,991 bilhões. A projeção para este ano, divulgada pelo Banco Central, é de US$ 15 bilhões. O número é considerado conservador e pode chegar a US$ 18 bilhões, segundo o próprio BC.


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