São Paulo, sexta-feira, 06 de março de 2009

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CERVEJARIA

AmBev amplia ganho no Brasil, mas grupo tem perda no mundo

DA REDAÇÃO

Apesar do clima chuvoso, a inflação dos alimentos corroendo a renda do consumidor e o aumento de preços que levou à perda de participação de mercado, a AmBev encerrou o quarto trimestre de 2008 com alta de 16% no lucro líquido (R$ 1,31 bilhão) ante igual período anterior.
O grupo, que tem as marcas Brahma, Antarctica e Skol, divulgou também o resultado com novas normas contábeis, com queda de 14,8%, mas a comparação fica distorcida porque não houve alteração nos cálculos do último trimestre de 2007. No ano, o lucro cresceu 8,6% dessa forma e 21% considerando critérios iguais.
O crescimento orgânico de 4,6% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) anual foi considerado pequeno por Michael Findlay, gerente de relações com investidores da AmBev.
Para Alan Cardoso, da Ágora Corretora, também houve impacto da Lei Seca, pois o "market share" da companhia é maior em bares e restaurantes do que em supermercados. Em janeiro, houve a terceira queda mensal consecutiva na participação no mercado de cerveja.
No mundo, a Anheuser-Busch InBev (resultado da fusão de US$ 52 bilhões em 2008) teve queda de 39,6% no lucro do 4º trimestre e anunciou que vai realizar cortes de custos para diminuir o endividamento. A empresa não disse quais ativos pretende vender, mas se especula que possa se desfazer das operações na Alemanha e na Rússia. No ano, a redução foi de 42,7%.


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