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CERVEJARIA
AmBev amplia ganho no Brasil, mas grupo tem perda no mundo
DA REDAÇÃO
Apesar do clima chuvoso, a
inflação dos alimentos corroendo a renda do consumidor e o aumento de preços
que levou à perda de participação de mercado, a AmBev
encerrou o quarto trimestre
de 2008 com alta de 16% no
lucro líquido (R$ 1,31 bilhão)
ante igual período anterior.
O grupo, que tem as marcas Brahma, Antarctica e
Skol, divulgou também o resultado com novas normas
contábeis, com queda de
14,8%, mas a comparação fica distorcida porque não
houve alteração nos cálculos
do último trimestre de 2007.
No ano, o lucro cresceu 8,6%
dessa forma e 21% considerando critérios iguais.
O crescimento orgânico de
4,6% no Ebitda (lucro antes
de juros, impostos, depreciação e amortização) anual foi
considerado pequeno por
Michael Findlay, gerente de
relações com investidores da
AmBev.
Para Alan Cardoso, da
Ágora Corretora, também
houve impacto da Lei Seca,
pois o "market share" da
companhia é maior em bares
e restaurantes do que em supermercados. Em janeiro,
houve a terceira queda mensal consecutiva na participação no mercado de cerveja.
No mundo, a Anheuser-Busch InBev (resultado da
fusão de US$ 52 bilhões em
2008) teve queda de 39,6%
no lucro do 4º trimestre e
anunciou que vai realizar
cortes de custos para diminuir o endividamento. A empresa não disse quais ativos
pretende vender, mas se especula que possa se desfazer
das operações na Alemanha
e na Rússia. No ano, a redução foi de 42,7%.
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