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SAIBA MAIS
Gasto "represado" também vai gerar aumento em 2005
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para efeito de cálculo do reajuste das tarifas de energia, os
custos das distribuidoras são
divididos em dois grupos: parcela A (não-gerenciáveis) e parcela B (gerenciáveis). A variação de custos na parcela A é repassada na íntegra para o consumidor. Já os custos da parcela B têm seu repasse para o consumidor (com base no IGP-M).
Fazem parte da parcela A todos os gastos com compra de
energia das geradoras e pagamento de encargos, como o
subsídio à geração termelétrica. Estão na parcela B itens como gastos de pessoal.
Em janeiro de 2002, o governo criou uma conta (CVA/
Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da
Parcela A) para assegurar às
empresas que não houve perda
na hora repassar custos. O saldo da CVA é corrigido pela Selic. Em 2002, com a desvalorização do real, o reajuste das tarifas das grandes distribuidoras
do Sudeste, que compram
energia em dólar de Itaipu, teria um forte impacto.
Congelamento
Para evitar pressões adicionais sobre a inflação, em abril
de 2003, o governo decidiu
"congelar" o repasse da CVA
para a tarifa. Metade da CVA
de 2003 será repassada neste
ano, e o restante, em 2005.
Ou seja, a conta de energia
elétrica está aumentando mais
neste ano por conta de repasses
que deveriam ter sido feitos em
2003, mas foram represados
pelo governo.
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