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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa avança 0,65%, impulsionada pelos EUA; dólar acumula 5ª baixa consecutiva e fecha a R$ 2,134
Bolsa volta a ultrapassar os 39 mil pontos
DA FOLHA ONLINE
A Bovespa acumulou seis pregões em alta e conseguiu ontem
ultrapassar os 39 mil pontos pela
primeira vez desde 3 de março. O
Ibovespa, que reúne as 57 ações
mais negociadas, subiu 0,65%,
para 39.053 pontos, e acumula valorização de 6,07% desde a quarta-feira da semana passada.
Na maior parte do pregão, porém, a Bolsa paulista operou em
baixa, em um dia no qual os investidores reviram suas posições
e realizaram lucros.
As Bolsas de Nova York, que
nas últimas semanas têm definido
o desempenho do pregão local,
também operaram sem rumo definido durante o dia, mas fecharam em alta.
"Ao longo do dia, o rendimento
dos títulos norte-americanos em
queda e as notícias corporativas
favoreceram a recuperação das
Bolsas nos EUA e por, conseqüência, aqui também", diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Global Invest.
O Dow Jones avançou 0,32%.
Na Nasdaq, que teve valorização
de 0,61% e alcançou 2.359,75 pontos, o maior patamar em cinco
anos, o destaque foram as ações
da Apple -alta de 9,87%.
A empresa informou que passará a permitir que os computadores Macintosh com chips Intel
funcionem com o sistema operacional Windows XP, o que pode
aumentar a demanda pelas máquinas (leia à pág. B12).
O risco-país subiu 2,14%, para
238 pontos. Já o dólar encerrou o
dia cotado a R$ 2,134, com pequena desvalorização de 0,09% -a
quinta baixa consecutiva.
Apesar de analistas apontarem
o forte ingresso da moeda no Brasil, a desvalorização foi moderada. Os investidores seguem cautelosos na espera por definições no
cenário nacional e internacional.
A divulgação, amanhã, do IPCA
(índice que serve de parâmetro
para as metas de inflação) de março servirá de parâmetro para o
mercado confirmar ou não a estimativa de corte de 0,75 ponto percentual no juro básico brasileiro.
Já os dados de emprego nos
EUA, que também saem amanhã,
vão balizar definições sobre os juros no país.
"Neste momento, os investidores esperam por novidades e definições sobre os dados de inflação
no Brasil, o comportamento dos
juros nos EUA e o ambiente político nacional", diz Mauro Giorgi,
da corretora Geração Futuro.
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