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São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003

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Peça copiaria concorrente

Juíza do Rio suspende propaganda da Vivo

DA REPORTAGEM LOCAL

A juíza Ellen Garcia Mesquita Lobato, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, suspendeu, ontem, os anúncios publicitários da Vivo (reúne as antigas Telesp Celular e Telefônica Celular, entre outras empresas) em todo o país.
A juíza considerou que a comunicação da Vivo é cópia da linguagem lançada pela concorrente Oi -empresa de telefonia móvel da Telemar- no final de 2001.
A Vivo terá prazo de cinco dias úteis para suspender a campanha publicitária. A Oi entrou com pedido de liminar na Justiça para contestar a propaganda da Vivo no último dia 24.
A multa por descumprimento foi fixada em R$ 50 mil por dia por peça publicitária espalhada por todo o país. "A decisão da Justiça veio confirmar o que a opinião pública já havia condenado. Temos de preservar os ativos nacionais. Não podemos aceitar que grupos estrangeiros se apropriem indevidamente de valores criados por nós", diz Luis Eduardo Falco, presidente da Oi.
No entender da Oi, a propaganda da Vivo causou confusão na cabeça do consumidores. A empresa recebeu telefonemas de pessoas interessadas em saber se a Oi era a nova dona da Vivo. A propaganda da Vivo está espalhada em outdoors, revistas, pontos de ônibus e em outros locais.
Procurada pela Folha, a Vivo não se manifestou sobre a liminar até o fechamento desta edição. A assessoria de imprensa da empresa informou que os diretores da Vivo estavam em reunião para tomar uma posição.


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