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Peça copiaria concorrente
Juíza do Rio suspende propaganda da Vivo
DA REPORTAGEM LOCAL
A juíza Ellen Garcia Mesquita
Lobato, da 5ª Vara Empresarial
do Rio de Janeiro, suspendeu, ontem, os anúncios publicitários da
Vivo (reúne as antigas Telesp Celular e Telefônica Celular, entre
outras empresas) em todo o país.
A juíza considerou que a comunicação da Vivo é cópia da linguagem lançada pela concorrente Oi
-empresa de telefonia móvel da
Telemar- no final de 2001.
A Vivo terá prazo de cinco dias
úteis para suspender a campanha
publicitária. A Oi entrou com pedido de liminar na Justiça para
contestar a propaganda da Vivo
no último dia 24.
A multa por descumprimento
foi fixada em R$ 50 mil por dia
por peça publicitária espalhada
por todo o país. "A decisão da Justiça veio confirmar o que a opinião pública já havia condenado.
Temos de preservar os ativos nacionais. Não podemos aceitar que
grupos estrangeiros se apropriem
indevidamente de valores criados
por nós", diz Luis Eduardo Falco,
presidente da Oi.
No entender da Oi, a propaganda da Vivo causou confusão na
cabeça do consumidores. A empresa recebeu telefonemas de pessoas interessadas em saber se a Oi
era a nova dona da Vivo. A propaganda da Vivo está espalhada em
outdoors, revistas, pontos de ônibus e em outros locais.
Procurada pela Folha, a Vivo
não se manifestou sobre a liminar
até o fechamento desta edição. A
assessoria de imprensa da empresa informou que os diretores da
Vivo estavam em reunião para tomar uma posição.
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