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São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003

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Telefônica diz aceitar alta menor de tarifa

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do grupo Telefônica no Brasil, Fernando Xavier Ferreira, afirmou ontem que está disposto a negociar com o ministério das Comunicações reajustes de tarifas abaixo do IGP-DI. Isso se houver flexibilização de metas de universalização da Telefônica (operadora de telefonia fixa).
"Temos direito a reajuste integral pelo IGP-DI [cerca de 35%], conforme a Lei Geral de Telecomunicações. Mas em breve vamos negociar o assunto com o governo", disse Ferreira.
Uma das flexibilizações de metas que o executivo pode levar ao ministro Miro Teixeira diz respeito ao número de telefones públicos necessários em localidades com 300 habitantes. As regras da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para o final de 2003 determinam que é preciso um "orelhão" a cada 300 metros.
A Telefônica já antecipou essa meta, mas Ferreira disse estar disposto a revê-la. "Há excesso de orelhões em muitas localidades. E faltam orelhões em outros lugares", disse Ferreira.
Telefônica, Telemar, Brasil Telecom e outras operadoras devem começar a ter reuniões como o ministro Miro Teixeira nas próximas semanas, pois o reajuste a ser aplicado nos preços das ligações telefônicas fixas deve entrar em vigor em junho.
Pela Lei Geral das Telecomunicações, o responsável pela aplicação do reajuste é a Anatel. O presidente da agência, Luiz Schymura, afirmou, no entanto, que está aguardando os entendimentos entre o Ministério das Comunicações e as operadoras.
"Se não houver acordo, vou cumprir o que diz a legislação", disse Schymura. Ou seja, o IGP-DI poderá ser o índice de reajustes dos preços das ligações telefônicas fixas.

Ligação fora de SP
A Telefônica inicia hoje a operação em telefonia fixa local fora do Estado de São Paulo, sua primeira área de atuação. Segundo Ferreira, 25% dos municípios com mais de 700 mil habitantes serão atendidos. Só o setor corporativo será beneficiado com a expansão do serviço. (LV)


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