São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2004

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TORCIDA PELA RETOMADA

Em alusão à má fase do time, Lula diz que sofrimento não o desanima

"Tenho tanta fé que sou corintiano"

DA ENVIADA ESPECIAL A RIO VERDE

Ao falar ontem sobre sua expectativa em relação à proliferação das cooperativas no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse ser um homem "de fé". Citou como exemplo seu amor pelo Corinthians, time que passa por má fase.
"Eu sou um homem de tanta fé que sou corintiano. Ou seja, o sofrimento para mim não significa nenhum incentivo para deixar de acreditar em alguma coisa, pelo contrário."
Segundo Lula, o dia em que o povo descobrir a força das cooperativas irá se livrar de metade dos seus problemas, entre eles o "spread" bancário, que é a diferença entre o custo de captação do dinheiro e os juros cobrados dos consumidores finais.
"O dia em que o povo brasileiro descobrir que pode se organizar em cooperativa e, portanto, não precisar ficar subordinado aos "spreads" cobrados pelos bancos, que pode estabelecer juros menores, que pode ter não apenas cooperativa de produção, mas de crédito, eu penso que nós estaremos começando a mudar de forma mais consistente e definitiva."
Na saída da fábrica da Comigo, onde Lula participou da primeira cerimônia do dia, um grupo de cerca de 70 militantes do MLT (Movimento de Terra, Trabalho e Liberdade) fez um protesto. Eles carregavam faixas pedindo terra e no carro de som berravam palavras de ordem contra o Fundo Monetário Internacional.
Ao vê-los, Lula desceu do carro oficial, cumprimentou e abraçou os manifestantes. Já na entrada da fábrica da Perdigão, onde Lula teve o segundo compromisso do dia, um grupo de aproximadamente 40 petistas carregava bandeiras do partido e gritava o nome de Lula. O presidente não parou.


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