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Fabricante faz lobby no Congresso
DA REPORTAGEM LOCAL
Os fabricantes de cigarros no
país são discretos. Não falam
abertamente sobre a nova polêmica que envolve as empresas e o
governo. Mas a estratégia que será
usada pelos anunciantes e suas
agências para manter as campanhas na mídia já é conhecida.
As empresas têm vários estudos
que podem ajudar a derrubar o
projeto de lei. O objetivo é convencer os parlamentares de que a
publicidade não mata.
Internet
A Souza Cruz informa, em sua
página na Internet, que um estudo da Comunidade Européia, feito em 22 países, concluiu que a
proibição das propagandas não
reduz o consumo de cigarros.
Outro estudo, realizado em 1997
por professores alemães, descobriu que, mesmo com a proibição
do fumo em locais públicos, o
consumo não pára. Isso ocorre
principalmente entre jovens de 16
a 19 anos. Em cinco anos, o aumento do consumo de cigarros
nessa faixa etária foi de 44% em
alguns países da Europa.
Em família
"As pesquisas mostram que os
membros da família e os amigos
são os exemplos mais importantes para que uma criança resolva
fumar", informa a Souza Cruz,
dona de 83% do mercado de cigarros no país.
"Nós não fazemos cigarros para
menores", faz coro a Philip Morris, que detém 14% do mercado
brasileiro de cigarros, em seu site.
(AM)
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