São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2000


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Fabricante faz lobby no Congresso

DA REPORTAGEM LOCAL


Os fabricantes de cigarros no país são discretos. Não falam abertamente sobre a nova polêmica que envolve as empresas e o governo. Mas a estratégia que será usada pelos anunciantes e suas agências para manter as campanhas na mídia já é conhecida.
As empresas têm vários estudos que podem ajudar a derrubar o projeto de lei. O objetivo é convencer os parlamentares de que a publicidade não mata.

Internet
A Souza Cruz informa, em sua página na Internet, que um estudo da Comunidade Européia, feito em 22 países, concluiu que a proibição das propagandas não reduz o consumo de cigarros.
Outro estudo, realizado em 1997 por professores alemães, descobriu que, mesmo com a proibição do fumo em locais públicos, o consumo não pára. Isso ocorre principalmente entre jovens de 16 a 19 anos. Em cinco anos, o aumento do consumo de cigarros nessa faixa etária foi de 44% em alguns países da Europa.

Em família
"As pesquisas mostram que os membros da família e os amigos são os exemplos mais importantes para que uma criança resolva fumar", informa a Souza Cruz, dona de 83% do mercado de cigarros no país.
"Nós não fazemos cigarros para menores", faz coro a Philip Morris, que detém 14% do mercado brasileiro de cigarros, em seu site.
(AM)

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