DA REPORTAGEM LOCAL

Uma portaria do Ministério da Justiça deixou atônitas as agências de promoção (empresas responsáveis pela propaganda em pontos-de-venda).
A medida impede que essas empresas promovam sorteios de prêmios para impulsionar as vendas de qualquer produto. Em maio, elas foram impedidas de solicitar novas concessões para o sorteio de brindes por 45 dias.
A intenção do ministério é, nesse período, aprovar uma nova regulamentação para o setor.
O objetivo era atingir as empresas que fazem jogatina pela TV, que nem sempre repassam parte da arrecadação para entidades filantrópicas.
A portaria também acabou atingindo as agências de promoção em lojas e supermercados, já que se limita a suspender "as concessões e autorizações para distribuição gratuita de prêmios".

Movimento
As agências de promoção movimentam cerca de R$ 4 bilhões em negócios por ano. Esse valor inclui desde atividades nos pontos-de-venda (como a simples demonstração de produtos) até a entrega de brindes aos consumidores.
Só as empresas de promoção que fazem algum tipo de sorteio de produtos sofrerão com a medida do ministério.
"Estima-se que essas companhias respondam por 40% dos R$ 4 bilhões que o segmento movimenta", diz Marcelo Heidrich, diretor da agência de promoção Ponto de Criação.



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