|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GUIA DOS FUNDOS
Perdas causadas nos fundos DI pelas turbulências não devem levar a decisões precipitadas sobre aplicações
Investidor deve tentar manter a calma
DA REPORTAGEM LOCAL
O susto com a perda dos fundos
DI fez com que muitos investidores fossem aos bancos sacar seus
recursos. No entanto, analistas
consultados pela Folha afirmam
que essa nem sempre é a atitude
adequada a tomar.
Antes de decidir retirar o dinheiro, o investidor deve analisar
as demais opções de aplicação,
mas todas envolvem algum risco
e diferentes níveis de rendimento.
Poupança
A poupança é a opção mais segura, já que o risco de perder dinheiro é baixo. O rendimento da
poupança, no entanto, é pequeno.
Em alguns meses, pode ser menor
do que a inflação do período. Os
consultores recomendam a caderneta apenas aos investidores
com poucos recursos ou conservadores, ou seja, que não querem
correr nenhum tipo de risco.
Renda variável
Uma outra opção seriam os fundos de renda variável -de ações e
derivativos. O problema é que esses fundos são mais arriscados
que os fundos DI. Os consultores
nunca aconselham os investidores a aplicar mais do que 50% de
seus recursos em renda variável.
Ainda assim, quem decidir sair
dos fundos DI para fugir das variações da última semana, não deve colocar seus recursos em fundos renda variável, que estão sujeitos à oscilações bem mais fortes que as dos fundos DI.
Fundos cambiais
São fundos atrelados à variação
cambial. Seu patrimônio é composto por títulos que têm o rendimento atrelado ao desempenho
do câmbio, além de pagar juros.
Nesse caso, o investidor terá que
assumir dois riscos. O mesmo que
ele assume no caso do DI, ou seja,
de o governo não honrar os títulos. E o do câmbio: se o dólar cair,
o fundo se desvaloriza.
CDB
São títulos emitidos pelos bancos, uma espécie de empréstimo
que o cliente faz para a instituição.
Nesse caso, o investidor deve
comparar as condições do investimento: as taxas são diferentes
em cada banco e dependem da
quantia aplicada. Há o risco de
quebra do banco, e de que alterações na taxa básica de juros façam
com que a aplicação renda menos do que outras aplicações atreladas
à taxa de juros, como o DI.
Texto Anterior: Para Belluzzo, Banco Central fez barbeiragem Próximo Texto: Investidores tentam ajuda no Idec e no Procon Índice
|