|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Licenças perdidas até maio não vão entrar em leilão, diz Anac
DA REDAÇÃO
O diretor-presidente da Anac
(Agência Nacional de Aviação
Civil), Milton Zuanazzi, afirmou que todos os espaços em
aeroportos e licenças que a Varig possuía em 11 de maio farão
parte do leilão de quinta-feira.
Segundo ele, a companhia
perdeu algumas licenças no dia
9 de maio. "Essas licenças [de
vôo e de operação] que ela perdeu antes da data que o juiz
proferiu a decisão estão perdidas, não vão entrar no leilão."
Segundo o diretor-presidente da agência, a Varig tinha 40
slots (espaços de operação, com
horários para pousos e decolagens) em Congonhas, o aeroporto mais movimentado do
país. "Ela liberou 15 deles. Não
foi tudo de uma vez, mas ao longo de um período. Alguns deles
[dos 15] ela perdeu e foram redistribuídos, inclusive. Outros
estavam ainda no prazo [a aérea que se licencia de um slot
tem até 30 dias para reclamá-lo
de volta] no dia 11 de maio e são,
portanto, direito dela."
A definição de Zuanazzi é
que, no dia 11 de maio, quando o
juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª
Vara Empresarial do Rio de Janeiro, tomou a decisão de leiloar a Varig, a companhia ficou
"congelada". "Tudo o que ela tinha no dia 11 de maio é o que será vendido."
Zuanazzi informou que seis
empresas têm tido acesso constante ao "data room" da aérea
-o que, em seu entender, significa que estão mais interessadas-, mas não disse quais são.
O diretor-presidente da Anac
afirmou que seu entendimento
sobre deveres do comprador é o
mesmo do juiz Ayoub: não há
sucessão de dívidas para o comprador. "É a figura criada pela
nova lei de recuperação judicial: o comprador leva a operação da empresa."
(FSa)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Telecomunicações 1: Gil defende decisão sobre a TV digital só após as eleições Índice
|