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EM TRANSE
Indicadores dos EUA com resultados ruins, chance de guerra e empresas com resultados fracos derrubam Bolsas
Economia global dá novo sinal de estagnação
DA REDAÇÃO
Crescem as evidências de que a
economia global passa por um
momento de estagnação. O setor
de serviços norte-americano, o
maior do país, praticamente não
cresceu no mês passado, enquanto a União Européia prevê que
crescerá menos do que o previsto
neste ano.
EUA, União Européia e Japão,
donos de metade da produção
econômica do planeta, exibem
um ritmo de crescimento modesto, depois da recessão do ano passado. O desaquecimento global
derruba as Bolsas e a confiança de
consumidores e empresários,
adiando ainda mais a recuperação. O impacto resvala nos emergentes, como o Brasil. No país o
dólar voltou a subir e fechou com
alta de 1,19%, cotado R$ 3,152.
O índice Dow Jones da Bolsa de
Nova York recuou 1,68% ontem.
A Nasdaq sofreu um tombo
maior, de 3,20%.
"De novo, mais indicadores
econômicos ruins", disse Rick
Jandrain, diretor de investimentos do Banc One Investment Advisors. "O temor é que o consumo, hoje o bastião da resistência,
seja arrastado por uma freada."
A proximidade do 11 de setembro, cercado pelo temor de novos
atentados, também mantém investidores longe do mercado. Outro fator é a possibilidade de um
confronto contra o Iraque.
Grandes varejistas informaram
que as vendas de agosto ficaram
abaixo do esperado. As ações do
Wal-Mart caíram 2,5%.
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