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Brasil é 3º com mais empresas competitivas
País tem 13 companhias em lista das cem mais competitivas de países em desenvolvimento; China tem 41, e Índia, 20
Consultoria destaca que,
desde 2004, o rendimento
das cem empresas cresceu
três vezes mais rápido que
o das 500 maiores dos EUA
DA FOLHA ONLINE
Treze empresas brasileiras
estão na lista das cem companhias mais competitivas dos
países em desenvolvimento,
segundo ranking elaborado pela consultoria norte-americana
Boston Group. O Brasil é o terceiro país em número de representantes, atrás apenas da China, que tem 41 nomes, e da Índia, com 20 empresas.
As empresas nacionais que
aparecem na lista são: Vale, Petrobras, Embraer, Gerdau, Votorantim, Braskem, Sadia, Perdigão, Natura, Coteminas (tecidos) e WEG (motores), além de
JBS-Friboi (carne) e Marcopolo (carroceria de ônibus), que
estréiam no ranking.
Depois do Brasil, os países
com mais empresas são México
(sete) e Rússia (seis). Da América Latina, aparecem ainda Argentina e Chile, com apenas
uma empresa cada um. O ranking lista também companhias
da Turquia (três), Tailândia
(duas), Malásia (duas), Egito,
Hungria, Indonésia e Polônia,
todos com uma empresa.
Segundo a Boston Group,
que faz o ranking pelo segundo
ano consecutivo, "companhias
dos países em desenvolvimento têm crescido tão rapidamente que ameaçam líderes da indústria mundial", principalmente da Europa e dos Estados
Unidos.
"A indústria precisa conhecer esses novos rivais e agir o
mais rápido possível", afirma
David Michael, um dos responsáveis pelo estudo intitulado
"100 Novos Desafiantes Globais: Como Empresas de Economias em Desenvolvimento
estão Mudando o Mundo".
"Para aqueles que se movimentarem rápido, essas empresas podem se tornar grandes clientes, fornecedores e até
parceiros estratégicos. Para
aqueles que não tomarem alguma atitude, as empresas irão
representar uma feroz competição e, com o tempo, transformarem-se em potenciais compradores", continua Michael.
Ao todo, 3.000 empresas foram avaliadas a partir de seus
lucros, faturamento, previsão
de investimentos e gastos com
aquisições.
"Com mais de US$ 1,2 trilhão
em rendimentos e mais de US$
1,5 trilhão em aquisições investido por ano, o crescimentos
das empresas é formidável",
afirma o relatório, disponível
no endereço eletrônico da Boston Group (www.bcg.com).
O documento menciona ainda o crescimento para além das
fronteiras regionais. "Em
2006, essas empresas completaram 72 aquisições internacionais, ante 21 realizadas em
2000. Já a média dessas transações foi de US$ 156 milhões,
em 2001, para US$ 981 milhões, em 2006."
A consultoria destaca que,
desde 2004, o rendimento dessas cem empresas de países em
desenvolvimento cresceu três
vezes mais rápido que o das
500 maiores companhias dos
Estados Unidos, representadas
no indicador Standard & Poor's
500, da Bolsa de Valores Nova
York.
"Mas as ambições são muito
maiores", diz o documento, segundo o qual os rendimentos
das empresas chegarão a US$
3,3 trilhões até 2010 e passarão
de US$ 11,8 trilhões em 2015.
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